sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Eumir Deodato - Deodato 2

"Deodato 2" foi lançado em Maio de 1973 no embalo de "Prelude", que ainda fazia um sucesso enorme, é uma espécie de continuação, pois entre outras coisas tem o mesmo formato em termos de concepção.

São 5 faixas das quais duas são releituras de compositores eruditos: "Rhapsody in Blue" do compositor americano George Gershwin, (fiquem atentos pro uníssono que rola entre bateria, baixo, guitarra e piano logo no início que é de cair o queixo), e "Pavane For a Dead Princess", do compositor francês Maurice Ravel, excelente! A terceira é uma releitura do clássico de rock sinfônico "Nights in White Satin", do compositor Justin Hayward, cabeça da banda: The Moody Blues. As outras duas que completam o álbum são de Deodato: "Super Strut" e "Skycrapers", que no mesmo ano foi faixa título da edição gringa de "Os Catedráticos 73", outro álbum de Eumir.

Bom... Todo esse papo é referente a composição original do LP, porque a reedição dessa belezinha em cd conta com mais três faixas bônus que na época, creio eu, não couberam no disco. São elas: "Latin Flute" e "Vênus", ambas de Deodato e "Do It Again", de Walter Becker e Donald Fagen, integrantes da banda Steely Dan.

O time envolvido na execução do projeto é do mesmo nível da empreitada, só músicos de altíssima qualidade. Se eu tivesse que dizer qual é o melhor entre esse e o "Prelude", confesso que teria grandes dificuldades de optar por algum, já que a meu ver, um completa o outro formando uma unidade perfeita. Acho que é isso.

Vambora que já falei demais.... Abração e façam bom proveito!!! rsrsrs


Para Baixar e Sair Sacundindo: Eumir Deodato - 1973 - Deodato 2


Postado Por Marcel Cruz

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Eumir Deodato - Prelude

"Prelude" é um daqueles álbuns que surpreende já na primeira ouvida, Deodato abre o volume com uma versão (que se tornou famosíssima) da composição "Assim Falou Zarathustra" de Richard Strauss e que na época tava em voga, devido ao sucesso do filme "2001 - Uma Odisséia no Espaço", do Diretor Nova-Iorquino Stanley Kubrick. Uma coisa que sempre escuto é que a versão de Deodato foi trilha do filme, fato extremamente falso, pois no filme Kubrick usa uma versão orquestrada de forma convencional, não tem nada de funk, além disso, existe uma impossibilidade temporal, o filme é de 1969 e esse álbum aqui de 1972, ou seja, uma distancia de 3 anos entre uma coisa e outra.

O disco de uma forma geral é carregado de sua época, é ouvir e se sentir na década de 70, timbrera, texturas sonoras que se tornaram clássicas, arranjos embasados no funk que estava em plena maturidade e tudo isso realizado por um time de primeira grandeza, pois além de Eumir, temos Stanley Clark, Airto Moreira, Ray Barreto e entre outros Billy Cobham. No repertório, que é composto por 6 faixas, Deodato faz releitura de Strauss na já citada "Assim Falou Zaratustra” e de Debussy em "Preludio para a Tarde de um Fauno", as demais, todas dele mesmo.


Para Baixar e Sair Sacundindo: Eumir Deodato - 1972 - Prelude


Para Saber Mais: Deodato Homepage - Biografia - MySpace Eumir Deodato


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Luiz Bonfá - Jacarandá

Outro violonista brasileiro de extrema importância que também fez trilha pra cinema e flertou com o funk pra valer é Luiz Bonfá. Esse álbum dentre tantos da discografia de Bonfá é definitivamente o que mais me impressiona, e o que mais ouvi, lançado em 1973 o disco todo foi arranjado por Eumir Deodado papa dos arranjos bem feitos que acabava de lançar seu "Deodato 2" disco que junto com "Prelude" de 1972 está no hall dos álbuns mais importantes de funk brazuca (ambos serão postados aqui logo logo) - voltando aqui pro Bonfá... Sempre em boa companhia Bonfá contou com as participações pra lá de especiais de músicos excelentes como a dos percussionistas Airto Moreira e Ray Barreto, do baixista Stanley Clarke, Eumir Deodato e entre outros John Wood, enfim, só gente fina, só gente grande.

Esse disco consegui por 16 reaisinhos boiada porque o vinil ta lindo! Confesso que já ta gasto de tanto rodar. Ao todo são 10 faixas da mais nobre linhagem de composições instrumentais. Meu destaque vai para: "Apache Talk" que abre o volume e pra faixa título "Jacarandá". Por hora penso que é isso, na seqüência virão Deodato e Ray Barreto.

Abração, fui!

Para Baixar e Sair Sacundindo: Luiz Bonfá - 1973 - Jacarandá


Para Saber Mais: Bio 1 - Discografia


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Waltel Branco - Mancini Também é Samba

Como esse não é um blog só de samba, vamos mudar um pouco de ares e fechar o pacote de bons discos de samba com um híbrido, o álbum de "samba-jazz" do maestro Paranaense Waltel Branco: "Mancini Também é Samba", lançado em 1962 pelo extinto selo Mocambo.

Waltel é uma figura ímpar a ser redescoberta, um músico que teve uma importância internacional e que hoje, vive nas margens do anonimato, esse disco por exemplo foi idealizado quando Waltel estava trabalhando com Henry Mancini na concepção dos arranjos da trilha sonora do filme "A Pantera Cor-De-Rosa", segundo texto que dizem estar contido no site oficial de Mancini (não conferi a procedência) a história se passou assim:

“Waltel e Quincy Jones estavam na equipe do Mancini fazendo arranjos para o filme a Pantera Cor de Rosa, dai Waltel teve a idéia de formatar os temas do Mancini a um estilo bem particular e próprio, no ano seguinte pediu para o Mancini liberar os temas, em seguida convidou os melhores músicos brasileiros daquela época e o resultado está ai para ser conferido. Anos mais tarde o próprio Mancini comentou esse disco com elogios estupendos”.

E que time que foi escolhido!!! Dom Salvador, J.T. Meirelles, Ed Maciel, Astor Silva, Vitor Manga, só a nata de instrumentistas da época. Dum ninho de cobras desse só podia sair coisa boa. Além disso, Waltel foi responsável por boa parte das trilhas sonoras de novelas da Rede Globo da década de 70, trilhas como "O Bem Amado", "O Cafona”, "A Escrava Izaura”, "Carinhoso”, “Os Ossos Do Barão”, enfim, são muitas. Ele deu aulas de violão pra Baden Powell, foi uma forte influência na bossa nova e também um dos responsáveis a impulsionar a carreira de Djavan que externa sua gratidão pelo mestre até hoje. Estou citando somente algumas coisas, senão teria que ficar o dia inteiro relatando as peripécias e feitos de Waltel.

Com toda essa importância, hoje Waltel passeia pelas ruas de Curitiba como apenas mais um, e quem passa por ele mal sabe o gênio que está caminhando bem do lado. Dou graças de ter a honra de conhecê-lo e de ter descoberto Waltel, coisa que agora tento fazer com que vocês também o façam, tenho a plena certeza de que vão ficar tão vidrados quanto eu na música desse que além de músico é também uma pessoa fenomenal.


Para Baixar e Sair Sacundindo: Waltel Branco - 1962 - Mancini Também é Samba


Para Saber Mais: Bio 1 - Bio 2 - Bio 3 (Por Luis Nassif) - Bio 4


Postado Por Marcel Cruz

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Elza Soares - Elza Soares e Wilson Das Neves

Ao mencionar a Elza num dos posts anteriores lembrei de dois álbuns dela que me fazem muito a cabeça, ela tem uma discografia enorme com vários que são muito bons, mas esses dois me pegaram de jeito, esse aí foi lançado em 1968 e a dobradinha Elza (destruindo tudo com sua voz) e Wilson Das Neves (não deixando por menos na bateria) foi uma das coisas mais bem sucedidas que já ouvi, os dois se integram com um suingue de deixar o nego tonto, pra você ter noção do que falo basta ouvir a clássica "Deixa isso pra lá", o diálogo travado entre voz e bateria é realmente demais. O repertório deste volume de uma forma geral é impecável tem até uma versão (de Aloysio De Oliveira) da famosíssima "In The Mood" que aqui ganha a alcunha de "Edmundo" e vira um sambão que faria Benny Goodman, Glenn Miller e companhia perder a compostura, Elza e Das Neves deram mais Suingue ao Swing rsrsrsrs.

Nas demais faixas a mesma pressão, clássicos da bossa nova e gafieira se intercalam graciosamente. O responsável pelos arranjos é o maestro Nelsinho (que descobri quem é, lembram que num disco do Jorge Ben eu havia questionado quem era o dito cujo? Então, o cara é dos fodões também). O único pecadinho que o disco leva consigo é o fato de não ter ficha técnica dos músicos participantes, consta apenas o nome do arranjador e dos principais Elza e Das Neves no caso. Acho que é isso...

Simbora?

"... Deixa que digam, que pensem, que falem, Deixa isso pra lá vem pra cá o que é que tem, se eu não estou fazendo nada nem você também, Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém?..."


Para Baixar e Sair Sacundindo: Elza Soares - 1968 - Elza Soares e Wilson Das Neves


Para Saber Mais: Bio Elza - Bio Wilson Das Neves


Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Monsueto Menezes - Mora Na Filosofia Dos Sambas De Monsueto

Por esse eu tenho um carinho especial e "mora" no meu peito pra valer, Monsueto foi um daqueles que descobri e viciei na mesma hora, vicio que foi bem difícil de suprir, pois dele mesmo só existe um Lp que é este aí, foi lançado em 1962, nunca foi reeditado e era peça raríssima de se encontrar, o Lp ainda é, pra vocês terem uma noção eu não faço a menor idéia de como seja o visual original dele, tanto que pra postar tive que - com o auxílio de Magda Joele, aquela das restaurações do Jorge Ben, lembram? - criar uma capa, confesso que fiquei muitíssimo contente com o resultado (modéstia é foda né? rsrsrs), além disso, pesquisei qual era a seqüência do Lp pra deixar igualzinho aqui, ficou faltando apenas uma faixa que segundo o que li era um solo de sapateado de Monsueto, pra conseguir creio que só no Lp mesmo.

Não coloquei nenhuma faixa bônus pra manter a unidade original do álbum, mas fiquem certo que meu próximo post terá várias bônus que na ocasião explicarei a origem de cada uma, só pra adiantar o próximo será um álbum lançado em 1973 com composições dele ou interpretadas pelo mesmo. Por hora é isso, quero e espero que vocês se deleitem com os sambas de Monsueto, figurinha, ou melhor, figuraça impar do nosso glorioso samba. Prestem bastante atenção nas letras que são geniais as melodias então nem se fala, casam perfeitamente, mão e luva, o encaixe exato, chega a ser... Putz, não sei nem como definir, escutem e sintam por si...

“...Mora na filosofia, Pra que rimar Amor com dor ...”


Para Baixar e sair Sacundindo: Monsueto Menezes - 1962 - Mora Na Filosofia Dos Sambas De Monsueto


Para Saber Mais: Bio 1 - Bio 2 - Bio 3


Postado Por Marcel Cruz

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Monsueto Menezes - Monsueto

Eis o dito cujo! Esse pode ser considerado, ou melhor, é o segundo álbum de Monsueto, ou dedicado a ele, é uma espécie de o que nos anos 90 chamaríamos (graças ao Almir Chediak) de Songbook, o que vem a ser isso: vários artistas interpretam músicas de um único compositor, no nosso caso aqui Monsueto. O volume traz um total de 12 composições, todas gravadas em datas diferentes. Cantoras como Maria Betanea, Angela Maria, Marlene, Dircinha e Linda Batista figuram entre as intérpretes, de cantores temos Jorge Veiga, Zaccarias e Seu Conjunto, Maurílio e o próprio Monsueto. O álbum foi lançado em 1973, ano em que Monsueto partiu daqui pra outra. Depois desse álbum, foram lançadas duas coletâneas que levam a mesma linha, a primeira em 1977 numa série chamada "Nova História Da Música Popular Brasileira", e a segunda em 1982 numa série chamada "História Da Música Popular Brasileira - Grandes Compositores", nessa de um lado do disco é Monsueto e do outro Zé Kéti, ambas foram vendidas em banca de revista.

Agora as faixas bônus que acrescentei. A primeira é um samba que fez maior sucesso em 1961 e faz parte do repertório de um dos primeiros discos de Elza Soares, se chama "Ziriguidum" e conta com a participação de Monsueto, as demais são faixas que saíram em 78 rotações: "Prova Real" e "Bola Branca" de 1957, "Chica Da Silva" samba enredo de Anescar e Noel Rosa, "Mané João", "Maria Baiana", "Aula De Samba Francês", "Sambamba" e "Retrato De Cabral" de 1963. Com isso temos quase tudo o que ele gravou, falta pouca coisa. Material de primeira grandeza especialmente pra vocês, aproveitem...

"...Não desanima Mané João, Não desanima não! Quem tem boca vai a Roma, com um tostão se faz um milhão, Hoje menino de rua, menino de barracão, menino que estuda, chega a chefe da nação..."


Para Baixar e Sair Sacundindo: Monsueto Menezes - 1973 - Monsueto


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Donga - A Música De Donga

O ano é 1916, um sujeito se dirige até o local onde se faz os registros de canções e pede para registrarem um samba. Ação inédita até aquele momento.

O sujeito se chamava Ernesto Dos Santos mais conhecido como Donga e a composição em questão o SAMBA "Pelo Telefone", não foi o primeiro samba que existiu (há uma polêmica quanto ao ritmo, alguns dizem que "Pelo Telefone" é um maxixe) porém, foi o primeiro a ser registrado, formalmente, documentalmente o samba nosso de cada dia nascia ali. Existe uma outra polêmica quanto à autoria de fato, segundo relatos Donga bancou o esperto e registrou somente em seu nome e de um outro que dizem as más línguas não contribuiu com muito mais que o nome, polêmicas à parte Donga entrou pra história como pioneiro, o primeiro a gravar um samba, fato ocorrido no ano seguinte ao registro, 1917.

Partindo desse princípio esse álbum não poderia faltar aqui no Sacundin, álbum que foi lançado no mesmo ano que Donga nos deixaria fisicamente aos 84 anos de idade, o sambista nem chegou a ver o disco, pois o mesmo estava em fase de acabamento e acabou virando homenagem póstuma... A última faixa é um trecho de depoimento dado por Donga ao Museu da Imagem e do Som do Rio De Janeiro em Abril de 1969.

"...O chefe da polícia pelo telefone mandou avisar, que lá na carioca tem uma roleta para se jogar..."


Para Baixar e Sair Sacundindo: Donga - 1974 - A Música De Donga



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sábado, 9 de fevereiro de 2008

Nelson Sargento - Sonho De Um Sambista

Só o nome do álbum já chama atenção e aguça a curiosidade pra ser ouvido, a expectativa de que tem coisa boa aí nos leva a correr até o aparelho mais próximo na ânsia de confirmar a suspeita. Basta o primeiro acorde. De fato têm coisas muito boas aí.

Primeiro disco solo do sambista, compositor, ator e artísta plástico carioca Nelson Sargento lançado em 1979. O repertório é composto por verdadeiras preciosidades, diamantes em forma de samba. Ao todo são 12 faixas, é desse álbum o clássico "Agoniza, mas não morre" uma espécie de hino de resistência do samba, coisa finíssima. O álbum é excelente de cabo a rabo, outras que são interessantíssimas: "Falso Moralista" que se não me engano foi gravada por Paulinho Da Viola, "A Noite Se Repete" poesia pura, singela ao extremo, "Infra Estrutura" que Nelson diz ter sido o primeiro a usar tal palavra num samba rsrsrsrs e "Falso Amor Sincero" samba realmente genial.

Acho que é isso...

"...Samba, agoniza mas não morre, alguém sempre te socorre, antes do suspiro derradeiro..."


Para Baixar e Sair Sacundindo: Nelson Sargento - 1979 - Sonho De Um Sambista



Para Saber Mais: Homepage Nelson Sargento - Bio1 - Bio2


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Nelson Cavaquinho - Nelson Cavaquinho


Terceiro e último trabalho realmente solo de Nelson, sua discografia inclui mais dois álbuns, porém, são álbuns com parcerias (Elton Medeiros, Candeia e Guilherme de Brito, 1977) ou convidados (Tributo de vários artistas, 1985), terceiro da carreira e primeiro em que Nelson toca o instrumento de sua alcunha, aqui Nelson sola no cavaquinho um choro de sua autoria chamado "Caminhando". Esse é sem dúvida o álbum que mais gosto a começar pela faixa que abre o volume: "Juízo Final", minha favorita, na seqüência o "hino" em que o compositor homenageia a Estação Primeira de Mangueira: "Folhas Secas", "Caminhando", "Minha Festa" que é outra que adoro e por aí vai, uma melhor que a outra, o álbum ainda traz um pout-porri só com composições que Nelson fez em parceria com Guilherme de Brito, Guilherme participa da gravação. Esse disco é peça essencial em qualquer discografia de samba que se preze...
“... Graças a Deus minha vida mudou, Quem me viu quem me vê, a tristeza acabou, contigo aprendi a sorrir, escondeste o pranto de quem sofreu tanto, organizaste uma festa em mim e é por isso que eu canto assim...”.

Para Baixar e Sair Sacundindo: Nelson Cavaquinho - 1973 - Nelson Cavaquinho


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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Nelson Cavaquinho - Série Documento


O segundo álbum de Nelson foi gravado em 1972 e saiu numa coleção idealizada pela RCA chamada "Serie Documento" apesar de não ter entrevista nenhuma segue a mesma linhagem do primeiro, cinco das composições contidas no primeiro foram regravadas aqui. Registro documental de primeira grandeza...
“... Sei que é doloroso um palhaço, se afastar do palco por alguém, Volta que a plateia te reclama, sei que choras palhaço por alguém que não te ama.
Enxuga os olhos e me da um abraço não te esqueças que és um palhaço, faça a platéia gargalhar, um palhaço não deve chorar..."

Para Baixar e Sair Sacundindo: Nelson Cavaquinho - 1972 - Série Documento

Postado Por Marcel Cruz

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Nelson Cavaquinho - Depoimento Do Poeta

Ainda no Eixo, mas agora voltando pro Rio com um dos nomes de peso do samba e que ainda não entendi o porque de não tê-lo postado antes, bom, antes tarde do que nunca!
"Nelson Cavaquinho - Depoimento do Poeta" é o primeiro disco de Nelson, foi lançado em 1970, a discografia dele é composta de 5 álbuns dos quais três aparecerão por aqui. Nesse primeiro volume Nelson interpreta boa parte dos seus maiores sucessos como: "Luz Negra", "Palhaço", "Notícia" e "A Flor e o Espinho" isso pra citar só alguns, o disco em si é uma coisa linda, algumas composições são precedidas de uma espécie de entrevista introdutiva, coisa finíssima, além do que essa é uma excelente forma de aproximar o ouvinte do artista, e tem mais! Quase 6 minutos de bate papo entre Sergio Cabral e Nelson. Outro detalhe que salta aos ouvidos é a participação de Altamiro Carrilho esmerilhando na flauta em todas as faixas do disco.
Eu sou suspeitíssimo pra falar de Nelson, pois pra mim é outro que não tem uma composição que possa ser classificada como ruim, letra e música em perfeita harmonia e outra coisa que acho realmente muito foda é a interpretação que ele dá para suas composições, a voz rouca e anasalada da uma dramaticidade única, ninguém que o regravou conseguiu bater as versões cantadas por ele. Acho que é isso, nada como um carnaval ao som de Nelson Cavaquinho... Carnaval de Gala!
"...Quando eu passo, perto das flores, quase elas dizem assim: -Vai que amanhã enfeitaremos o seu fim..." eu hein! rsrsrsrs

Para Baixar e Sair Sacundindo: Nelson Cavaquinho - 1970 - Depoimento Do Poeta


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Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Adoniran Barbosa - Adoniran Barbosa 1975


Este é o segundo álbum solo de Adoniram, lançado em 1975 segue a mesma linha do primeiro, ou seja, recheado de "hits": "Samba Do Arnesto", "Iracema" e "Tocar na Banda" são alguns que figuram no disco, uma das que mais gosto é "Conselho de Mulher" engraçadíssima. Além das 12 faixas integrantes do volume acrescentei um bônus, a gravação do programa "O Fino da Bossa" apresentado por Elis Regina com a participação de Adoniran Barbosa, o registro é de 1965 e mostra o enorme carisma e simplicidade de Adoniran, é quase que impossível não rir, creio que vocês vão gostar. Acho que é isso... Então, vambora...
"...Tocar na banda, pra ganhar o que? Duas Mariola e um cigarro Iolanda, tocar na banda..."

Para Baixar e Sair Sacundindo: Adoniran Barbosa - 1975 - Adoniran Barbosa


Postado Por Marcel Cruz