segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Meus Queridos Visitantes

Como de costume, fim de ano geralmente é período de férias, viagens e afins, 2007 não tem porque ser diferente, sendo assim é bem provável que eu de um tempinho nas postagens, não vai ser muito creio, uns 10 dias no máximo. Caso realmente ocorra, (ainda não estou certo disso), desejo a todos um PUUUUUUUUUUTA dum Feliz Natal, e que o ano que vem seja o melhor de todos em tudo, e, é claro, que seja um ano cheeeeio de Sacundin!!!



Valeu e até ano que vem!!!!


Abração se cuidem... Mas não muito rsrsrsrs




Marcel Cruz

domingo, 23 de dezembro de 2007

Astrud Gilberto - The Astrud Gilberto Álbum

E pra fechar o ano com chave de ouro o álbum de estréia de Astrud Gilberto. Produzido por Creed Taylor e lançado em 1965, pelo selo Elenco o disco foi todo arranjado por Marty Paich. Além de excelentes arranjos o álbum conta com participações de peso como Tom Jobim que assume a posição de violonista e participa de alguns vocais, João Donato no Piano e Bud Shank Sax e Flautas. O repertório gira em torno de composições de Tom Jobim com exceção de "...And Roses ...And Roses" de Dorival Caymmi na versão em inglês de Ray Gilbert. Meu destaque vai para "Photograph", o arranjo é de foder!!!!!!!!! Definitivamente o melhor de todos, seguido por "Dreamer", "Só tinha de ser com você" e "All that's left is to say goodbye".

So... All that's left is to say goodbye! rsrsrs


Para Baixar e Sair Sacundindo: Astrud Gilberto - 1965 - The Astrud Gilberto Álbum


Para Saber Mais: Astrud Homepage - Biografia


Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Grooverider - The Mysteries Of Funk

Agora sim, pra fechar o pacote Drum'n'Bass: "Grooverider - The Mysteries Of Funk", nome excelente não? rsrs Pois é esse foi o que achei mais hardcore de todos aqui, mais pesadão, bom também, mas não me pegou tanto quanto os demais. A faixa que conhecia se chama "On The Double". O álbum como um todo tem momentos ótimos, porém, tem outros que cansam um pouco, mas ainda assim vale a pena conhecer, aliás, nessas pesquisas que tenho feito pra relembrar esse momento da minha vida descobri que só postei álbuns considerados clássicos do gênero, massa né? Fiquei contente de saber disso. Então beleza, chega de palavrório simbora sacundir!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Grooverider - 1998 - The Mysteries Of Funk


Para Saber Mais: My Space Grooverider - Bio 1 - Bio 2


Postado Por Marcel Cruz

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Roni Size and Reprazent - NewForms

Eu havia dito no post anterior que o mesmo encerraria o tópico de música eletrônica... Bom, até ontem isso era a mais pura verdade, porém graças a um puta amigo - (aquele do tipo: - Ah, esse aqui é meu irmão mais velho) - que me trouxe outros nomes dos quais não lembrava e que também faziam parte da comentada coletânea isso será protelado um pouco mais. Acho ducaralho estar (re)ouvindo isso tudo hoje com mais calma, outra cabeça e ainda assim ver que o tempo (lá se vão 10 anos) não tirou o valor desse material nem conseguiu deixá-lo "demodê", a coisa continua atualíssima e parece que foi feita ontem. Valeu Juli(ã)o Epifany (mestre maior) pelas valiosas informações! rsrsrs.

Desse álbum a música que estava na coletânea se chama "Newforms", ou seja, é a faixa título do projeto.


Para Baixar e Sair Sacundindo: Roni Size and Reprazent - 1997 - NewForms Disco 1

Para Baixar e Continuar Sacundindo: Roni Size and Reprazent - 1997 - NewForms Disco 2


Para Saber Mais: Roni Size Bio 1 - Bio 2 - Bio 3


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Steve Reich - Remixed

Pra fechar essa "bateria" de música eletrônica aqui do Sacundin nada mais coerente do que uma homenagem de "filho pra pai", isso mesmo "Reich Remixed" é um tributo feito para Steve Reich e lançado em 1999. Vários DJ's fizeram releituras das principais obras dele. Algumas ficaram realmente muito boas outras nem tanto, mas de uma forma geral gostei.

A mais foda é uma que tem um nome horrível: "Megamix" (Tranquility Bass Remix) - parece nome daqueles remixes de House que são bem “Jacu” e geralmente ruins - o cara usou várias composições e sobrepôs todas de forma muito sensata e de extremo bom gosto. Os DJ’s que estão nessa empreitadas não me são familiares, não tem um sequer que eu conheça o trabalho individual, mas Reich é sempre Reich e com um material desse o cara tem que ser muito ruim pra errar... Vamos lá?

Come Out!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Steve Reich (Vários Artístas) - 1999 - Reich Remixed


Postado Por Marcel Cruz

sábado, 15 de dezembro de 2007

Goldie - Timeless

Álbum de estréia de Goldie, que até então tinha lançado apenas Ep's e participado de alguns projetos coletivos. Lançado em 1995 o disco já tinha todas as características que iriam vigorar na produção do DJ. O figura começou muito bem, a faixa título é um espécie de suíte e tem três "movimentos" (se é que pode se chamar assim), são eles: I - Inner City Life, II - Pressure e III - Jah. As que mais gosto e dou destaque são: "Sea Of Tears" cheia de riffs marcantes e um violão meio bossa nova muito bom; e "State Of Mind" melodia e vocal maravilhosos, sem contar que a ambiência criada no volume todo é realmente muito foda. Desse álbum eu gostei por inteiro e recomendo para os que estão adentrando esse "mundinho" agora, é uma boa porta de acesso. A arte gráfica foi feita pelo próprio, que pelo que entendi também é grafiteiro.

Vamos lá....


Para Baixar e Sair Sacundindo Mais um Pouco: Goldie - 1995 - Timeless


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Goldie - Single SaturnzReturn

E não é que encontrei! E melhor, achei a música que me interessava: "Dragonfly". Esse álbum saiu em 1998 em edição dupla. Do disco Um eu ouvi a primeira faixa que se chama "Mother"... Tem 60 minutos de duração, é, é isso mesmo uma hora! Pra falar a verdade achei beeeeeem mala, aliás, li algumas críticas a respeito não muito legais rsrsrs. A prata fina está no disco dois, nesse tem coisas interessantes, mas como só consegui o volume pela metade postarei só essa aí mesmo 10 minutos de puro deleite... Essa vale o disco. Pra quem realmente gostar a notícia é boa... O próximo post será do álbum de estréia do Goldie: Timeless lançado três anos antes. Por enquanto vocês terão de se contentar com esse "Single" que enjambrei aí rsrsrs

Outro detalhe: A faixa tinha 16 minutos dos quais 6 eram de solo de guitarra que não tinha nada com nada, como é um post de lembrança deixei somente as partes legais, ou seja, editei ela pra vocês... e pra mim é claro rsrsrsrsrs

Abração e até o próximo post...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Goldie - 1998 - Single Saturnzreturn # Dragonfly


Para Saber Mais: Biografia Goldie My Space Goldie


Postado Por Marcel Cruz

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Amon Tobin - Permutation

Mais um da safra. Amon Tobin era outro dos nomes que estavam naquela bendita coletânea, o álbum em questão era esse aí: "Permutation" lançado em 1998, o segundo da carreira dele. A faixa que estava na coletânea se chama "Nightlife" a 5ª do álbum. É de muito bom gosto a mistura que ele faz dos elementos eletrônicos com o Jazz e Bossa Nova. Outra curiosidade é o vinculo dele com artistas brasileiros como Bebel Gilberto ("Samba Da Benção" do disco "Tanto Tempo" foi produzida por ele, vai ser fácil reconhecer de onde saiu o arranjo) e Tom Zé. O som de Amon Tobin é muito bom, mas no geral acho bem mais pesado que o Talvin Singh.

To tentando conseguir o do Goldie dessa época, mas ainda não encontrei, pelo menos já sei o nome do disco: “SaturnzReturn” e a música é “Dragonfly”. Se encontrar posto na seqüência, por hora creio que é isso, espero que gostem.

Abraços e até breve...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Amon Tobin - 1998 - Permutation

Para Saber Mais: Amon Tobin Homepage My Space Amon Tobin


Postado Por Marcel Cruz

domingo, 9 de dezembro de 2007

Talvin Singh - Ok

Em 1999 creio, quando eu trabalhava na Educativa daqui, caiu em minhas mãos uma coletânea de Jungle lançada pela rfi (Radio France Internationale) - tipo de material que você não encontra pra comprar porque eram praticamente programas de Rádio prontos, o disco tinha as músicas e o encarte todos os textos prontos, era só gravar, mas como era uma rádio "sem fins lucrativos" todo mês recebíamos vários desses discos dos mais variados gêneros, lembro que os de música étnica eram os melhores - voltando pra esse especificamente, foi ouvir e chapar, muita informação nova e nomes que jamais tinha ouvido falar até aquele momento. Assim deu-se minha entrada no mundo de música eletrônica de altíssimo nível. Nessa coletânea figuravam nomes como: Amon Tobin, Goldie, Talvin Singh e mais tantos outros que no momento não lembro. Esses três me marcaram pelos demais rsrsrs. A música do Talvin Singh que estava na coletânea se chama "Butterfly" e é simplesmente... uma violência!!!... Das boas rsrsrs. Bom, resumindo saí da rádio e nunca mais tinha ouvido isso até que por acaso me deparei com um álbum do dito cujo, lá estava a música, me emocionei com o reencontro e fiquei mais contente ainda quando ouvi o disco todo... É muuuuuito bom. Agora é a vez de vocês conhecerem, hoje em dia é possível que não soe como novidade haja visto que tem muita gente fazendo o mesmo, mas... Música boa é sempre boa independente da época em que se ouve pelo simples fato das mesmas já nascerem atemporais.


Para Baixar e Sair Sacundindo: Talvin Singh - 1998 - Ok


Para Saber Mais: Talvin Singh Homepage My Space Talvin Singh


Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Kronos Quartet - Pieces Of Africa

Esse álbum além de ser excelente é um puta dum trabalho de pesquisa sobre compositores Africanos. Os músicos do Kronos fizeram uma seleção de oito dos mais expressivos para interpretar, quase todos estavam em atividade na época e participaram da gravação de sua respectiva música. É um álbum ímpar e foi o primeiro do Kronos que ouvi, bastou pra gamar no quarteto. Penso que vai agradar, acho um tanto difícil ocorrer o contrário, porém, se isso porventura acontecer lamento muito por essa pessoa rsrsrs
Abraços... Até o próximo post...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Kronos Quartet - 1992 - Pieces Of Africa


Para Saber Mais: Kronos Quartet Homepage


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

José Saramago - Ensaio Sobre A Cegueira

Inaugurando a seção de fato, vou começar pelo que acabo de ler. "Ensaio Sobre a Cegueira" romance do escritor lusitano José Saramago. Fazia muito tempo que um livro não mexia tanto comigo como esse o fez, terminei hoje pela manhã, agora são 23h30 e ainda estou meio atordoado, foi um chacoalhão interno que me deixou inquieto o dia inteiro e sabe lá até quando vai durar, recomendo porém aviso: Pode ser perigoso.

É engraçado como os livros encontram a gente no momento em que tem que ser lidos, a algum tempo que estou pra ler Saramago, inclusive dei esse livro de presente de natal em 2005 pra minha mãe, sabia que era bom mas ainda não tinha lido. Não conversei com ela a respeito, mas creio que deva ter sentido algo semelhante, é difícil passar por ele e sair imune.

Aí está pra quem quiser se arriscar, apesar do safanão vale muuuito a pena.

Sinopse:

Um dia normal na cidade. Os carros parado numa esquina esperam o sinal mudar. A luz verde acende-se, mas um dos carros não se move. Em meio às buzinas enfurecida e à gente que bate nos vidros, percebe-se o movimento da boca do motorista, formando duas palavras: Estou cego.

Assim começa o novo romance de José Saramago. A “treva branca” que acomete esse primeiro cego vai se espalhar incontrolavelmente pela cidade e, em breve, uma multidão de cegos precisará aprender a viver de novo, em quarentena. “Só num mundo de cegos as coisas serão o que verdadeiramente são”. E, de fato, o que se verá é uma redução da humanidade às necessidades e afetos mais básicos, um progressivo obscurecimento e correspondente iluminação das qualidades e dos terrores do homem.

Impressionante, comovedor, este romance é desde já um marco na literatura em língua portuguesa. É uma visão das trevas, uma viagem ao inferno, e a história de uma resistência possível à violência de tempos escuros. “Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, e essa coisa é o que somos”, diz uma personagem. Com característico controle, José Saramago – e seu alter ego furtivo, no romance – luta aqui para combater a inadequação, ou insuficiência das palavras para resgatar o afeto perdido.

Às vésperas do fim do milênio, num período onde imperam, de um lado, a velocidade, a ganância e a abstinência moral e, de outro, a profecia e um misticismo compensatórios, o escritor vem nos lembrar a “responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam”. É um livro, então, sobre a ética, e é um livro também sobre o amor, e sobre a solidariedade. “Parece uma parábola”, comenta alguém no romance; mas sua força, como nas melhores parábolas, vem precisamente do realismo e da descrição, no limite do inominável.

Cada leitor viverá, aqui, uma experiência imaginativa única, no esforço de recuperar a lucidez. “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.” A epígrafe resume a empreitada do escritor, como de cada leitor. Não se trata só de reparar no significado das coisas, mas também de proceder à reparação do que foi perdido, ou mutilado – “uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos”.

Arthur Netrovski

(Texto extraído das abas do livro)



Para Baixar e Sair Sacundindo os Olhos: José Saramago - 1995 - Ensaio Sobre a Cegueira


Para Saber Mais: José Saramago Homepage


Postado Por Marcel Cruz

Os Livros


Não sei bem ao certo quando chegaram até a mim, lembro vagamente do primeiro livro que, de fato, me caiu em mãos, era "Os Pequenos Jangadeiros" da Série Vaga-Lume. Eu devia ter uns 7 ou 8 anos, creio, e esse foi o ponta-pé inicial. Depois veio "O Caso Da Borboleta Atíria"... que universo! Um mundo pra se imaginar, um mundo de insetos, que coisa doida.

"Spharion" me deu medo pois era o sobrenatural o paranormal, o desconhecido. "Escaravelho Do Diabo", "Um Cadáver Ouve o Rádio", "A Ilha Perdida" (recordação recuperada pela Belzinha Molinari, valeu Bel! rsrs), "O Menino De Asas" que foi especial, "Tonico", "Tonico e Carniça" (na época até quis ser engraxate, como o Tonico, mas isso nunca consegui fazer... até hoje não sei porque), enfim... Têm vários da série que já não me recordo, o último foi "Cem Noites Tapuias".

Outros autores surgiram e entre eles um que virou febre e devorei toda a obra: José Mauro De Vasconcelos. O primeiro foi "Meu Pé De Laranja Lima", chorei muito no final... outros dois dele também me fizeram chorar: "Rosinha Minha Canoa" e "Rua Descalça". "As Confissões De Frei Abóbora" me chocou, pela primeira vez na vida eu lia o seguinte diálogo:

- Deus! Você é um grandessíssimo dum filho da PUTA!

Eu que vinha de uma família totalmente cristã e na época freqüentava igreja e tudo, imaginem o choque... Sentia-me mal de ler aquilo, mas tornava a ler repetidamente. Talvez eu também achasse e não admitisse, ou pode ter sido só pelo gosto de pecado que aquilo tinha pra mim, na real não sei dizer.

Mark Twin, Conan Doyle e os mistérios de Sherlock Holmes (que virou meu herói na ocasião). Hemmingway eu conheci quando assisti "Cidade Dos Anjos"... “Jardim Do Éden”... Dele ainda tenho imagens na cabeça, lembro que "Dom Quixote" não me agradou na época e até hoje ainda não reli. Gostei muito de "David Cooperfield" e "As Aventuras do Sr. Pickwick" ambos de Charles Dickens. Em 1994 lembro de ter lido "Feliz Ano Velho", do Marcelo Rubens Paiva, eu estava na 7ª série e tinha uma vergonha danada de usar um tênis Bamba (era o único que eu tinha) até ler o livro, pois o protagonista usava um e adorava, além do mais, também era azul, igual ao meu.

Na seqüência li "Black-Out", fiquei impressionado, mexeu comigo. Mal sabia que era só um início de um início. Ainda viria muita coisa que de fato me reviraria do avesso... Isso não tardou... Uma capa interessante, um cara que até então jamais tinha ouvido falar... Vou ler! Não tinha ninguém lá pra me dizer: Cuidado! Isso pode ser perigoso. "A náusea", Jean Paul Sartre e eu com 15 anos. Iniciei a ingênua leitura, um conforto a princípio (ou seria desconforto?) por saber que aquilo tudo que eu estava sentindo não era exclusivo, eu não estava sozinho nessa, também outros já sentiram e/ou sentem o mesmo. Albert Camus com "O Estrangeiro", outra porrada. Viciei. Mais Sartre, agora era "O Muro", depois "A idade Da Razão", até hoje não consegui terminar "As Palavras", talvez por me sentir próximo demais do protagonista, isso às vezes fere, o espelho nos fere vez ou outra.

Dei um tempo com tanta reviravolta interna e me reconfortei com Dalton Trevisan, "Dinorá" e outros tantos. Foi através dele, e não me perguntem como ou o porquê, que cheguei até os Beats... paixão instantânea... Buckowiski, Jack Kerouac e Fante. Em John Fante encontrei meu livro favorito, era eu ali, não podia ser outro: "O Vinho Da Juventude", autobiografia de Fante, lançado em 1940 com o título "Dago Red", depois "Espere a Primavera Bandini", "Pergunte ao Pó" e todos os demais. Os latinos chegaram com tudo, Julio Cortazar com seus Cronópios e Famas, Gabriel Garcia Marquez com sua Macondo e seu mais fantástico conto: A Incrível e Triste História De Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, Jorge Luiz Borges e afins. Com Castañeda embarquei em viagens alucinantes (ou seriam alucinóginas?) rsrs. Achei o "Uma Estranha Realidade " no lixo! Que sorte a minha. As biografias me fizeram a cabeça por um bom tempo, principalmente da galera que eu estava ouvindo, Noel Rosa, Ary Barroso, Tom Jobim, João Gilberto, Elis Regina, Ismael Silva, Cartola, Moreira Da Silva, Gil, Caetano, Mutantes, Tropicália, Bossa Nova, Samba de Raiz...

Eu era uma enciclopédiazinha ambulante, rsrsrs, o bom disso tudo é que foi bem na época que trabalhei como operador de som numa rádio, e a programação era toda gravada, isso me dava tempo pra ler. Bons tempos...

Uma coisa que demorei pra ler e depois de lido me perguntei o porque de ter esperado tanto foi "Dom Casmurro". Depois vieram os livros da facul, aí você só tem tempo pra eles e nada mais, tive que acalmar meu vício e as leituras foram diminuindo, porém, graças a sabe-se lá o que, estiveram sempre presentes.

Bom... todo esse palavrório sobre tais livros é só uma introdução para a mais nova seção do Sacundinbenblog. SacundinbEnBooks, sessão literária do blog, onde, na medida do possível, postarei esses tantos livros que me transformaram , me ensinaram, foram meus companheiros por alguns dias, ou ainda o são, que serviram de mãe, pai, amigo, conselheiro, cúmplice e que fizeram eu ser o que fui, sou e o que serei. Sejam mais uma vez bem vindos ao meu mundo, só que agora é o mundo e a vez das palavras...


Marcel Cruz.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Steve Reich - Different Trains / Eletric Counterpoint

Aproveitando que a deixa é o minimalismo esse não poderia de maneira alguma faltar, haja visto que o mesmo já foi citado num post anterior. "Different Trains / Eletric Counterpoint" Steve Reich na melhor companhia possível, pois as peças são executadas pelo Kronos Quartet um dos melhores quartetos de cordas de música contemporânea de que se tem notícia e Pat Metheny outro "monstrinho" das guitarras (confesso que não sou muito fã dele, não gosto muito dos timbres que ele geralmente usa, mas nesse disco o cara acertou em cheio é claro que um dos motivos deve ter sido a direção do próprio Reich). Quanto ao Kronos eu sou fanático pelo trabalho deles e na seqüência virão outros dessa turminha, por hora é isso... Ah! A peça executada por eles tem toda uma temática relacionada com a 2ª GM. Reich usa tapes com gravações das estações de trem/metrô falando dos destinos de cada um, referência aos trens que transportavam judeus para Auchuwitz, a obra é dividida em três "movimentos": Antes Da Guerra, Durante a Guerra e Depois Da Guerra, o clima é bem d(t)enso. Excelente! Apesar do terceiro movimento já ser mais leve o "Eletric Counterpoint" vem logo em seguida pra dar uma relaxada rsrsrs
Abraços e até o próximo post...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Steve Reich - 1990 - Different Trains / Eletric Counterpoint


Para Saber Mais: Steve Reich - Kronos Quartet - Pat Metheny


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ravi Shankar e Philip Glass - Passages

Eis o dito cujo! Esse foi outro disco que mexeu demais comigo o nome não poderia ser melhor "Passages" de fato pra mim foi. O conhecer esse álbum significou adentrar outro universo, universo esse que eu nem de longe suspeitava que me tragaria, era o desconhecido se revelando a mim e dizendo: agora me conheces e serás meu.

Duas feras, duas estrelas de Maior Grandeza juntas, dois monstros musicais que durante mais ou menos 55 minutos carregam nossas almas pra onde querem sem perguntar se podem ou não, eles simplesmente conseguem acessa-las e isso é o suficiente. Escute isso muito alto, deixe-se levar e Boa viagem!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Ravi Shankar e Philip Glass - 1990 - Passages


Para Saber Mais: Ravi Shankar Homepage Philip Glass Homepage


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sábado, 1 de dezembro de 2007

Michael Nyman - "Where The Bee Dances" And "The Piano Concerto"

Conforme prometido aí está. Outro álbum com composições de Michael Nyman, ele não é o executante aqui, isso fica a cargo do pianista John Lenehan, do Saxofonista Simon Haran e da Ulster Orchestra regida pelo maestro Takuo Yuasa. O repertório do álbum é composto de duas peças. A primeira é "Where The Bee Dances" para Saxofone e Orquestra e a segunda é "The Piano Concerto" todo baseado na trilha feita pro filme e dividido em 4 "movimentos", são eles: "The Beach", "The Woods", "The Hut" e "The Release". Ambas as composições de excelente bom gosto, vale a pena ouvir. Por hora creio que é isso, abração se cuidem, até...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Michael Nyman - 1998 - Where The Bee Dances And Piano Concerto


Postado Por Marcel Cruz