terça-feira, 31 de março de 2009

Antonio Carlos & Jocafi - Mudei De Idéia (Versão Sacundinbenblog)

Ta aí outro daqueles que surpreende do início ao fim, ecos de tropicalismo, samba-rock, funk e psicodelia explodindo em nossos ouvidos.

"Mudei De Idéia", álbum de estréia dos baianos Antônio Carlos & Jocafi, fez um estrondoso sucesso já de cara, o repertório do volume é composto por canções que se tornaram hits absolutos como "Você Abusou", talvez a composição que mais ganhou versões no mesmo ano, já cataloguei pelo menos 10 delas. Também se encontram no volume "Desacato" e "Mudei de Idéia", ambas, a exemplo de "Você Abusou", com inúmeras regravações. Paramos por aí? Sim e não.

Se quisermos levar em conta apenas os hits da dupla que povoou o ano de 1971, sim, pois além dos três citados acima temos ainda "Lúcia Esparadrapo", música composta especialmente para a personagem da atriz Dejenane Machado, na novela "O Cafona", a faixa fazia parte da trilha sonora da mesma e, até onde, sei não se encontra na discografia da dupla.

Se dependermos do conhecido pararíamos por aí, mas não, não podemos nos contentar com tão pouco, são as cerejas do bolo que mais me interessam, vamos até elas!

O álbum é composto por 12 faixas, tirando os três hits citados acima nos sobram ainda 9 faixas, é bastante raro encontrar a ficha técnica do disco, porém, recebi informações que afirmam a participação de ícones tropicalistas, como por exemplo Rogério Duprat, que segundo me disseram assina alguns arranjos, senão todos.

O Lado A é iniciado com a comentadíssima "Você Abusou", seguida de "Se Quiser Valer", funkeira ultra-violenta que conta com ninguém menos que Lanny Gordin pilotando as guitarras. A participação de Lanny permeia o disco todo. "Kabaluarê", faixa que segue, é mais uma que o gênio da "guita" faz brilhar, a composição é tão consistente que serviu, ou melhor, foi usada praticamente em sua totalidade como base de "Qual é?", música de Marcelo D2 lançada com estrondoso sucesso nos idos de 2003.

A próxima é um xote-baião com uma onda de samba-rock (eita porra!rsrsrs), "Conceição Da Praia", boa de se dançar. A psicodelia começa a dar as caras em "Hipnose", um funk genial que tem como intermezzo um baião encaixadinho de forma espetacular, a letra é uma viagem só. Fechando o Lado A temos a suingada faixa título, "Mudei De Idéia".

O Lado B sofreu uma leve alteração minha, dois dos temas contidos no volume original fiz o favor de substituir, porque meus caros... nada tinham a ver com as demais faixas. Uma delas parecia a dupla "Leandro & Leonardo" cantando, ninguém merece! A outra era uma toada meio xote, meio sei lá o que, quem tiver curiosidade procure por aí, rsrsrs, mas vou logo adiantando que não estão perdendo nada, porque a substituição, modestia a parte, foi de gala. Bom, então vamos lá.

A abertura do Lado B se dá com "Desacato", um samba com caráter de partido alto dado pela cuiquinha bem marcada e uma orquestração de cordas na medida exata. A próxima, "Quem Vem Lá", inicia com a guita de Lanny, que vem furando nossos ouvidos e logo recebe o acompanhamento da massa sonora de órgão, metais, batera e percussão, porrada desnorteadora, trilha de filme; o arranjo me lembra Chiquinho de Moraes, não duvido que seja dele.

Temos agora a primeira substituição, saiu "Nord West" e entrou a excelênte "Simbarerê", faixa contida originalmente no segundo disco deles, "...A Cada Segundo", álbum de 1972, dessa sim temos a informação exata do arranjador. Melhor impossível! Dom Salvador foi o responsável pela roupagem, concepção simplesmente genial, é só o que tenho a dizer. A faixa que segue é o excelente samba-rock "Morte Do Amor", música e letra fenomenais, Jorge Ben deve ter ficado orgulhoso pela nítida influência. Mais uma funkera psicodélica entra em cena, agora temos "Deus Nos Salve", faixa que ganhou um arranjo de metais muuuito, mas muito fuderoso, a letra não fica pra traz e acompanha a psicodelia vigente. A segunda substituição foi da faixa que fecharia o volume, saiu "Bonita" e entra o surpreendente funk "Xamego de Iná", essa música ganhou uma versão do Trio Mocotó com um solo de cuíca inacreditável, a que temos aqui foi retirada do terceiro álbum da dupla. Com ela concluimos o volume, sinceramente fiquei orgulhoso com as alterações, rsrsrsrs.

É claro que uma pérola dessas não pode deixar de ter material bônus incluído. Acrescentei a funkeadíssima "Lúcia Esparadrapo", na interpretação de Betinho e um vídeo que mostra Elis Regina e a dupla interpretando um pout-porri com as famosas "Lúcia Esparadrapo", "Você Abusou", "Mudei De Idéia" e "Desacato", ultramegathunder-fantástico!!! É isso aí...


"...Estou aqui em nome da tristeza, dando a certeza de que o amor morreu..."

Ah! Caso alguém tenha a ficha técnica do LP me passe se possível, desde já deixo meus agradecimentos. Valeu!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Antonio Carlos & Jocafi - 1971 - Mudei De Idéia (Versão Sacundinbenblog)


Para Saber Mais: Biografia Antonio Carlos & Jocafi


Para Assistir e Sair Sacundindo: Elis Regina e Antonio Carlos & Jocafi - Xamego De Iná Com Trio Mocotó

Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 30 de março de 2009

Na Cola Do Sacundin!

Agora quem quiser acompanhar o Blog é só se inscrever ali embaixo (no lado direito) e pronto vai ficar na cola do Sacundin, fácil, fácil. Se preferirem podem receber os SacundinbenFeeds também, fica a critério de vocês, acho que é isso.


Abração e Boas Vindas! rsrs

Ah! No dia 14 de Novembro de 2008 saiu uma matéria no ESTADÃO sobre blogs e o Sacundin foi citado, fiquei realmente lisonjeado com isso. Para quem quiser ler a matéria o link é esse aí:



Marcel Cruz

sexta-feira, 27 de março de 2009

Os Mutantes - Jardim Elétrico

Muito bem! 1971 é isso aí! rsrsrs. Quarto disco de carreira, retorno de uma turnê de sucesso pela França, um álbum gravado por lá (que, creio eles não sabiam, só chegaria nas mãos do público em 1999, quase 30 anos depois!). Mas nem tudo eram flores, o casal Rita /Arnaldo já não estavam lá muito bem.

Musicalmente o álbum tem tanta maturidade quanto os anteriores, temas consistentes, arranjos excelentes, ora próprios, ora com dedinhos de Duprat, com Arnolpho Lima (Liminha) e Ronaldo Paes Leme efetivados na banda de fato, o trio tornou-se oficialmente quinteto.

O repertório é genial! Onze composições dentre as quais, duas ("Top Top" e "Lady, Lady") também levam a assinatura de Liminha, Liminha, rsrsrs. O volume tem ainda uma versão em inglês feita por eles para "Baby", de Caetano Veloso. As demais são todas assinadas somente pelo trio.

O Lado A abre com a excelênte "Top Top", hit absoluto criado a partir de um jargão, marca registrada de Fradinho, personagem criado pelo cartunista Henfil e bastante famoso na época. Em seguida temos o tema "Benvinda", balada ultra-romântica nos moldes das criações de 'Tim Maia', a referência é tão latente na composição que a contra-capa do Lp traz uma curiosa observação/aviso: " *Qualquer semelhança com Tim Maia é mera coincidência", o arranjo de cordas feito por Duprat intensifica ainda mais o romantismo da canção.

"Tecnicolor", tema que vem logo depois, tem a letra em inglês que, entre outras coisas, fala de uma viagem num trem multicolorido, a melodia é genial. A próxima é a 'chicana' "El Justiciero", o clima mariachi invade nossos ouvidos e é fácil visualizar aqueles faroestes que se passam no México, a tiração de onda no início com o 'Once upon a time...' é excelente!

O álbum como um todo é cheio de baladas e a que segue é uma das melhores "It's Very Nice Pra Xuxu", só pelo nome já vale ser ouvida, sem contar que a interpretação que Arnaldo Baptista faz é ímpar. Seguindo o tom de irreverência vem o desabafo 'lava alma' de "Portugal De Navio", nome que foneticamente guarda bastante semelhança com nosso corriqueiro '...Vá pá Púuuu...rtugal de Navio...' ops! Não posso baixar o nível aqui, rsrsrs. Com essa concluímos o Lado A do bolachão.

O Lado B inicia com outra balada, "Virgínia", relacionamento ou o fim de um é a temática dessa canção, poesia pura. Seguindo temos os dois temas mais 'rock'n'roll' do álbum: "Jardim Elétrico", faixa psicodélica que dá nome ao volume e a não menos psicodélica "Saravá". Na verdade, entre elas temos, a meu ver, uma das mais geniais do grupo: "Lady, Lady", talvez a composição mais Beatles que os Mutantes já fizeram, música e letra fantásticas. Fechando o Lado B, e o álbum como um todo, temos a já citada "Baby" de Caetano Veloso que recebeu letra em inglês do trio, ficou perfeita!

A arte gráfica do álbum ficou a cargo de Alan Voss, gênio dos quadrinhos e das ilustrações. O traço inconfundível de Alan Voss e a psicodelia do enredo da capa dão o toque final pro disco transformando-o num conjunto conceitual perfeito, aparência e conteúdo caminhando no mesmo patamar. Acho que é isso...


"...Tudo lembra nossas vidas, Nossas noites de ilusão, Suas roupas estão vazias, Lady ainda estou aqui..."



Para Baixar e Sair Sacundindo: Os Mutantes - 1971 - Jardim Elétrico


Para Saber Mais: Alan Voss - Fradim Henfil



Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 23 de março de 2009

Uuuufa!!! Não é pra tanto... Salvo pelo messias, rsrsrs. Se você não é um Hacker ou Cracker então não tem com que se preocupar

Esse papo de Lei Azeredo me deixou encucado e pesquisando melhor a respeito descobri o que precisava descobrir com relação a troca de arquivos, vejam:

"Tem-se dito que a troca de arquivos por meio da internet (redes p2p, torrent etc.) estaria criminalizada pelo projeto. Não é verdade, graças às emendas apresentadas pelo Senador Aloizio Mercadante.

Na redação antiga, havia margem para a criminalização, sim, graças à redação confusa do art. 285-B. No texto aprovado, fica claro que a troca consensual de dados não é crime. Crime é a invasão de um sistema para surrupiar arquivos; o compartilhamento consensual, no máximo, viola o direito autoral, regulado pela Lei nº 9.610/98, que não tem nada a ver com o projeto em discussão."

O trecho foi retirado de um artigo publicado no Blog da Luciana Monte, com um texto excelente ela esclarece em que pé estão os tramites em torno da lei. Se tiver tempo vale a pena lê-lo na íntegra.

To deixando aqui embaixo alguns links dos Textos do Projeto, dos três links apenas o primeiro é que ta valendo, os dois últimos coloquei somente a título de curiosidade.

É isso aí, nada de Juízo Final, rsrsrsrs. Iuhuuuuuu!!!


Para Saber Mais o Sacundin indica: Última versão do Projeto - Resumo Do Texto antigo do Projeto de Lei - Projeto De Lei (Versão Primeira) Na Íntegra


Postado Por Marcel Cruz

quarta-feira, 11 de março de 2009

Os Novos Bahianos - Novos Bahianos + Baby Consuelo No Final Do Juízo

Em 1971 "Os Novos Bahianos", começam a aparecer pra valer, desde a gravação do álbum de estréia eles acabaram fazendo parte de vários "eventos" como festivais, participações em discos e shows de outros artistas. Uma das grandes contribuições para carreira deles foi a gravação de Gal para "Dê Um Rolê", composição incluida no repertório do show "- FA - TAL -", que mais tarde foi transformado em disco. A composição feita por Moraes e Galvão, mentores do grupo, teve gravação registrada pelos Novos Bahianos no mesmo período e foi lançada apenas em compacto, compacto que até certo tempo era extremamente obscuro e dificílimo de se conseguir. Algumas vezes tive a oportunidade de ter em mãos essa "pílula de vinil", porém, não passava disso pois em todos os casos o preço era exorbitante.

O compacto saiu pela Philips e contém 4 faixas. Além de "Dê Um Rolê", temos também: "Você me Dá Um Disco?", pareceria de Moraes, Galvão e Pepeu Gomes no Lado A, e no Lado B mais duas também assinadas por Moraes e Galvão: "Caminho De Pedro" e a excelente "Risque". O pequeno volume ainda conta com a participação do grupo, recém-formado, "A Côr Do Som" do qual faziam parte os "The Leif's", Pepeu Gomes (Guitarra) e Jorginho Gomes (Bateria) mais Dadi (Baixo), Baixinho e Bolacha (Percussão). Mais tarde o "A Côr Do Som" se oficializaria de fato com outra formação, mas isso parece-me que só em 1977.

A arte gráfica é um caso a parte. A relação da imagem de Jesus Cristo com o juízo final é inevitável, mas alto lá, o trocadilho não poderia ser melhor, pois o nome do disco não é juízo final e sim "Final Do Juízo", conotação de uma familiar loucura que aflorava naquele começo de década. A letra ajuda a direcionar a atenção apocaliptica com um "...Olhe, entre no fim do Final Do Juízo, de vida inteira, de inteira vida, mas pelo menos risque, de seu caderno-céu, de seu caderno-inferno...", muuuuuito bom!!! Acho genial e ao mesmo tempo pra lá de estranha, rsrsrs. Bom, loucuras e viagens a parte é um "disquinho", indispensável.


"...Não se assuste pessoa! Se eu lhe disser que a vida é boa..."



Para Baixar e Sair Sacundindo: Os Novos Bahianos - 1971 - Novos Bahianos + Baby Consuelo No Final Do Juízo


Postado Por Marcel Cruz

sábado, 7 de março de 2009

Gal Costa - FA - TAL - Gal a Todo Vapor (Show Gravado Ao Vivo)

De fato um álbum -FA-TAL-, Gal Costa na sua melhor forma. O disco é fruto da turnê do LE-GAL, álbum lançado em 1970. O Lp saiu em versão dupla e contou com a arte gráfica de Luciano e Oscar Ramos que fizeram bonito.

O show teve como diretor musical, arranjador e instrumentista o guitarrista Lanny Gordin. Quem completou o time que apóia Gal foram: Novelli no baixo, Jorginho Gomes na bateria e, na tumbadora, Baixinho. Além desses, em 7 das 19 faixas, temos a participação de Pepeu Gomes também na guitarra.

O repertório do álbum é composto por 19 faixas, 8 regravações e 11 "inéditas" na voz de Gal. Aqui, Gal assume o violão e se acompanha nas 9 primeiras faixas. Apenas voz e violão, na edição em vinil é o Disco 1 inteiro. Durante o curso das faixas Gal comete alguns errinhos que dão um charme todo especial pro disco, como por exemplo na segunda vez que ela canta "Fruta Gogóia", tema do folclore baiano, o violão bate no microfone, ela ri e larga um: "- Acontece...", o público não consegue deixar de rir junto.

A banda entra na metade de "Vapor Barato", nona faixa, e segue até o fim do álbum, no vinil é metade da última faixa do Disco 1 e Disco 2 inteiro. Gal larga o violão e sai da postura Bossa Nova para incorporar a Gal "roquenrou". O repertório segue na mesma direção.

Entre as 10 faixas seguintes temos as composições: "Dê Um Rolê", dos novatos Moraes Moreira e Galvão e "Pérola Negra", música de um compositor que começava a despontar no meio e que, inevitavelmente, faria sucesso: Luiz Melodia. O disco continua num crescendo fenomenal com músicas integrantes do álbum anterior (LE-GAL), que ao vivo ganham ainda mais visceralidade. Gal fecha o volume com "Chuva, Suor e Cerveja", sucesso de Caetano lançado no mesmo período e "Luz Do Sol", composição de Carlos Pinto e Waly Salomão, uma das mais legais do álbum. Acho que é isso...

"...E tudo mais jogo num verso, intitulado Mal Secreto..."



Para Baixar e Sair Sacundindo: Gal Costa - 1971 - FA - TAL - Gal a Todo Vapor (Show Gravado Ao Vivo)


Para Ver e Sair Sacundindo: Mal Secreto - Gal 1970/ 1971


Postado Por Marcel Cruz

terça-feira, 3 de março de 2009

Caetano Veloso - Caetano Veloso 1971

Eu gostaria muito de ter postado o álbum do Duprat, "Brasil Ano 2000", trilha do filme homônimo, lançado em 1969/1970, mas não o tenho e tampouco conheço quem o tenha. Sendo assim fechamos o ano de 1970 e mais um ano se inicia, 1971!

Como no ano de 1970 Caetano não teve nenhum lançamento fonográfico, escolhi ele pra fazer as honras da casa e para, declaradamente, começarmos este "71", ano que já é considerado como pós-tropicalista. Digo declaradamente porque o Gil do mesmo ano já esta por aqui faz um bom tempo, da mesma forma que Erasmo Carlos com seu "Carlos... Erasmo", albúm ultra-tropicalista. Mas enfim, isso não isenta Caetano de ser o início do 71 tropicalista, rsrsrs.

Em 1971 o baiano não estava lá muito alegre, pelo contrário, a melancolia se apossou de Caetano e fez morada. A saudade e a sensação de estar como peixe fora d'água são alguns dos reflexos facilmente identificáveis no seu álbum de estréia em solo estangeiro. Lançado pelo selo londrino "FAMOUS", da Paramount Records, o álbum contém 7 faixas, 5 assinadas apenas por Caetano, 1 em parceria com Gilberto Gil ("In The Hot Sun Of a Christmas Day", talvez a mais foda do disco, tem um climão, uma melodia e um arranjo de cordas e flautas geniais), e a última é uma releitura do clássico "Asa Branca", composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, a versão apresentada dura mais de 7 minutos e é pra lá de deprê.

As 5 faixas que Caetano assina sozinho são: "A Little More Blue", faixa que abre o disco e que foi a primeira composição de Caetano em solo inglês, em seguida temos a também clássica "London, London", gravada um ano antes por Gal Costa no seu álbum "LE-GAL", e regravada nos anos 80 pelo RPM que criou uma versão horrível e absurdamente brega pra ela, vamos e venhamos, ninguém merece o Paulo Ricardo, rsrsrs. Continuando a sequência o que nos chega é "Maria Bethânea", composição feita em homenagem a sua irmã, a linha de baixo que inicia a faixa e o refrão são excelentes. A próxima faixa, Caetano dedicou a artista plástica brasileira Lygia Clark, "If You Hold a Stone", nela Caetano faz um 'mix' com "Marinheiro Só", intercalando ambas as letras, o resultado é bem bacana.

Fechando o repertório do disco temos "Shoot Me Dead", composição que teve como base para a letras alguns ditos populares ou provérbios, a melodia e o arranjo são beeem legais e de tão pra cima chega a destoar do conjunto. Muuuuuito boa! rsrsrs. Acho que é isso!

"...But today, but today, but today, I don't know why, I feel a little more blue than then..."



Para Baixar e Sair Sacundindo: Caetano Veloso - 1971 - Caetano Veloso (Famous)


Para Saber Mais: Sobre o álbum


Postado Por Marcel Cruz