quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sharon Jones & The Dap-Kings - 100 Days, 100 Nights

Sharon Jones, a diva redescoberta! É emocionante ouvir algo que vem da alma de fato. Ao se deparar com a biografia de Sharon, me pus a imaginar: como devem existir inúmeras "Sharons" ocultas, esquecidas ou perdidas por aí.

Prestes a completar 55 anos no dia 04 de Maio, Sharon já tem seu público cativo conquistado. O aparecimento de Sharon e sua excepcional banda, "The Dap-Kings", para o grande público deu-se nos idos de 2005, quando a então recém chegada no cenário internacional Amy Whinehouse ouviu o trabalho deles e requisitou o time para ser sua banda de apoio no álbum "Back To Black". Lançado em 2006 e aclamado pela crítica, essa parceria contribuiu para que o álbum ganhasse 4 dos 6 Grammys Awards em que foi indicado. Essa vitrina toda acabou sendo extremamente benéfica para Sharon & Os Dap-Kings, pois o agendamento de shows se multiplicaram.

De qualquer maneira Sharon Jones e sua trupe já estavam predestinados a conquistar o grande público. O primeiro álbum que lançaram foi em 2002, muito bem recebido pela crítica foi também o trabalho de inauguração do, hoje respeitabilíssimo, selo DAPTONE. Os trabalhos desse selo tem uma característica peculiar frente a toda essa tecnologia que vemos hoje em dia: usar os equipamentos e aplicar as técnicas de captação/gravação como nos estúdios de outrora, ou seja, totalmente "roots", essa é a sonoridade que imprimem em suas empreitadas, o encontro de Sharon com os Daps foi perfeito e aconteceu em boa hora. Eles tinham o estúdio e a banda, faltava a cantora! Bingo!!!

Sharon, nascida na mesma cidade de James Brown, começou a cantar na década de 70, participou como Backing Vocal em vários álbuns dos selos Motown e Stax, mas nunca teve a oportunidade de fazer um registro seu, nas palavras dela o que aconteceu foi o seguinte:

"Ninguem me aceitava na indústria da música. Diziam que eu era muito negra, que eu era muito gorda... Diziam que eu era muito nova, que eu não era bonita o suficiente. Aos 25 anos, me disseram que eu já estava velha demais... aí fui fazer outras coisas."

Diante disso só tenho uma coisa a dizer, azar foi o nosso que ficamos esse tempo todo privado de ouvir Sharon. Mas...

Antes tarde do que nunca, aí está: Sharon Jones & The Dap-Kings!!!

O que trago aqui é o terceiro álbum deles, foi lançado em 2007 é o mais aclamado pela crítica, os anteriores são tão bons quanto, mas esse tem uma pegada vintage muito foda, que abrange tudo o que se possa pensar relacionado ao mesmo. É como se voltássemos no tempo 40 anos e presenciássemos o lançamento de algum disco da Motown, Chess ou da Stax Records. Além da maneira com que foi gravado e da caracterização da banda, eles também tiveram o zelo de produzir o material em vídeo, com câmeras de TV da época que, segundo consta, foram compradas por 50 dólares no eBay, fino não?

Quem assinou a direção dos vídeos foi Adam Elias Buncher.

Com relação ao conteúdo: O disco conta com 10 faixas, todas no melhor estilo do R&B, Funk e Soul. A performance da banda é impecável, e a dela arrasadora. Sugiro que assistam os vídeos que estão no link abaixo pra terem uma idéia do que logo terão em suas máquinas, creio que após vê-los será praticamente impossível que não queiram ter o álbum inteirinho, rsrs. É isso aí!!! Vamo que vamo uhulll!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Sharon Jones & The Dap-Kings - 2007 - 100 Days, 100 Nights


Para Saber Mais: MySpace - Homepage


Para Assistir e Sacundir: 100 Days, 100 Nights - Tell Me


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Breakestra - Dust Till' Dawn

Curtis Mayfield, James Brown, Sly And The Family Stone, Maceo And All The Kings Man e The Metters! Todos colocados num liquidificador em doses perfeitas e teletransportados para o ano 2000!!! Esses são alguns dos "in'flu'gredientes" que encontramos nessa vitamina funk criada pela genial Breakestra no álbum "Dusk Till' Dawn", sem dúvida alguma um dos melhores lançamentos de 2009 da StrutRecords.

A Breakestra vem fazendo bonito desde que pareceu com seus "The Live Mix Partes 1 & 2" lançados em 1999 e 2000 respectivamente. Em 2005 lançaram pela Ubiquity Records "Hit The Floor" e em 2009 essa porrada que temos aqui. O mentor de toda essa grovera é o multinstrumentista Miles Tackett que carrega a sugestiva alcunha de MusicMan.

A Breakestra é uma das principais integrantes do movimento NewSchoolOfFunk, o nome do grupo surgiu a partir da união de dois conceitos: o Break que vem do Breakbeat (aquela fatia de 10 segundos de groove percussivo que encontramos nos clássicos do funk e que loopeados pelos DJ do Bronx na década de 70 se tornaram a base do movimento hip-hop) e Arkestra que faz total referência as concepções do desvairado Sun Rá. Essa etimologia foi explicada por Egon, cabeça do Stonesthrow Records selo que lançou o grupo em 1999.

O álbum é composto por 15 faixas, uma hora e quinze minutos de puro groove!!! Reouvindo-o novamente me encontrei no dilema do dar destaque, todo o álbum é foda então vou me ater as participações e integrantes.

Atualmente a Breakestra é formada por seis integrantes: Miles Tackett (guitarra, baixo, bateria), Double G (saxofones tenor e barítono), Paul "The Badger" Vargas (trompete), Carlos Guaico (orgão), Josh Cohen (bateria) e Dave Chegwidden (percussão), nesse álbum temos as excelentes contribuições da cantora Afrodyete em "Come On Over" e do rapper Chali 2na em "Posed To Be".

Ah! A faixa "North-East To Nippon" poderia muito bem se chamar "TheMetteriana" rsrs.

Prontos para cairem no sacundin?

Então s'imbora!!! Vamo que vamo que o som não pode parar!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Breakestra - 2009 - Dust Till' Dawn


Para Saber Mais: MySpace - Homepage Breakestra


Para Assistir e Sacundir: Come On Over - From Dusk Till' Dawn


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Paulinho Da Viola - Nervos De Aço

"... Você sabe o que é ter um amor meu senhor? Ter loucura por uma mulher? E depois encontrar esse amor meu senhor, nos braços de um outro qualquer..."

Desilusões amorosas, crônicas policiais, meta-samba, auto-reflexão e choro, são alguns dos elementos que encontramos em "Nervos De Aço". Sem dúvida um dos melhores álbuns de Paulinho Da Viola.

Lançado em 1973 a empreitada contou com arranjos magistrais de Cristovão Bastos, Maestro Gaya, Nelsinho, Copinha e do próprio Paulinho.

O time que acompanhou dispensa comentários vejam só: Copinha nas Flautas e Clarinete, Cristovão Bastos - Piano, Piano Eletrico e Cravo, Nelsinho no Trombone, Dininho no Baixo, Baterias de Juquinha e Elizeu e na seção rítmica Elton Medeiros e Dazinho.

São 10 composições, metade assinadas por Paulinho, as demais são de Mijinha (Sentimentos), Lupicínio Rodrigues (Nervos De Aço), Zé Da Zilda, Carlos Cachaça e Cartola (Não quero Mais Amar a Ninguém), Jorge De Castro e Wilson Batista (Nega Luzia) e Chico Buarque (Sonho De Um Carnaval).

Das 5 composições assinadas por Paulinho, 4 acho geniais, a 5ª o que salva é o arranjo pois é repetitiva e bem chata, não fosse a roupagem seria insuportável ouvi-la, mas vamos aos detalhes:

1ª - Comprimido: Crônica dramática policial, Paulinho foi extremamente feliz nessa composição, letra, melodia e arranjo fazem dessa uma de suas obras-primas

2ª - Não Leve a Mal: Uma espécie balanço e ação pós carnaval relacionada a escola de samba Portela.

3ª - Roendo as Unhas: Essa é a dita cuja! A melodia é extremamente chata e repetitiva, a letra acaba tornando a composição um meta-samba mas que não diz nada (não sei se teria de dizer algo) a meu ver totalmente dispensável, o arranjo me agrada mas não é suficiente pra me fazer gostar de fato da composição, resumindo eu a teria limado antes de prensar o disco, rsrs.

4ª - Cidade Submersa: Samba canção lindíssimo, a orquestração ficou perfeita, as conversas entre Piano Eletrico, Trombone e Clarinete dão um toque de extrema elegância que é potencializada quando entra em cena o naipe de cordas. Muuuito bom!!!

5ª - Choro Negro: Por essa eu tenho um carinho mais do que especial, pois além de ser um choro lindíssimo me traz memórias muito boas, lembro que conheci esse tema em 2002/2003 tocado por um grupo de choro daqui de Curitiba chamado "Ebubu Fulô", foi a época que tive um bar (já mencionado em outras postagens). Esse grupo tocava lá todo domingo e o tema acabou marcando esse período da minha vida, doce lembrança!

Bom, acho que é isso, tirem suas próprias conclusões, apreciação recomendadíssima!!!

"...Sentimentos, em meu peito eu tenho demais..."


Para Baixar e Sair Sacundindo: Paulinho Da Viola - 1973 - Nervos De Aço


Para Assistir e Sacundir: Choro Negro


Postado Por Marcel Cruz

sábado, 19 de março de 2011

Paulinho Da Viola - Dança Da Solidão

Eita que esse dossiê do Paulinho ta devagar né não? rsrsrs.

Bom meus queridos, eu (como sempre) me desculpando novamente pela ausência, mas enfim, aqui estou para dar continuidade a saga musical em torno da obra do genial Paulinho Da Viola.

O que temos agora é o 5º álbum solo de Paulinho (irei até o 6º), lançado em 1972 e que carrega em seu âmago preciosidades sonoras das quais algumas tornaram-se clássicos do cancioneiro popular como "A Dança da Solidão", faixa que da título ao álbum, o partido alto "No Pagode Do Vavá", "Acontece", composição de Cartola que ganhou uma roupagem 'abolerada' e "Falso Moralista" de Nelson Sargento, além dessas ainda temos os hits "Guardei Minha Viola" e "Meu Mundo é Hoje" composição de Wilson Batista também gravada por Jorge Veiga.

Li uma resenha em que o crítico colocava esse como um dos melhores álbuns de Paulinho, apesar de ser composto por vários hits pra mim não chega a entrar na lista dos melhores, é um bom disco mas fico por aqui, rsrs. Na verdade as vezes ele me cansa um pouco. Mas de qualquer maneira vale a pena conhecer. Acho que é isso, não to muito inspirado hoje né? Então por hora basta, rsrs.

Ah! O link do youtube que deixo ali embaixo vale a pena ser visto, não deixe de assisti-lo.

É isso aí!!! Vamo que vamo!!! Uhullll!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Paulinho Da Viola - 1972 - Dança Da Solidão


Para Assistir e Sacundir: Paulinho da Viola Ensaio 1972


Postado Por Marcel Cruz

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Paulinho Da Viola - Paulinho Da Viola

Segundo disco da safra de 1971, não possui nenhuma ousadia 'extra-samba' como no álbum anterior, mas meu neguinho confesso que não faz a menor falta!.

71 foi realmente um ano extremamente fértil para Paulinho. Tão bom quanto o anterior esse álbum também é recheado de preciosidades sonoras. Originalmente o volume é composto por 12 faixas, mas aqui trago a versão digital remasterizada que possui duas faixas bônus lançadas somente em compacto na época.

No álbum temos as geniais: "Perder e Ganhar", que abre o volume seguida de "Sol e Pedra", composição dedicada a Nelson Cavaquinho. A terceira faixa é a divertida crônica de "Dona Santina e Seu Antenor", depois temos "Para um amor em Recife" que segundo informações contidas no site oficial de Paulinho é uma declaração de amor dedicada a amiga e quase mãe pernambucana Dedé Aureliano. Na versão em elepê as duas seguintes encerram o lado A do mesmo: "Mal De Amor", um samba suingadíssimo do capixaba Raul Sampaio gravado originalmente em 1961/62 e "Depois da Vida", mórbida e poética composição de Nelson Cavaquinho que me lembra um pouco o roteiro de um dos filmes de José Mojica, excelente!!!

O labo B abre com o partido "Moemá Morenou", parceria de Paulinho e Elton Medeiros que também participa da gravação, em seguida temos "Óculos Escuros", composição feita por Orestes Barbosa e Valzinho em 1948 e gravada em 1955 por Zezé Gonzaga, esse música ficou entre as 100 mais tocadas no ano em que foi gravada. Paulinho da continuidade ao álbum com "Cuidado, Teu Orgulho Te Mata", do então desconhecido do grande público, Walter Alfaite - é atribuida a essa gravação a descoberta do compositor. Outro compositor que dá as caras e contribui com o repertório do álbum é o portelense Monarco com "Lenço" feita em parceria com Francisco Santana e interpretada magistralmente por Paulinho num arranjo simples e genial.

Fechando o bolachão temos "O Acaso Não Tem Pressa" parceria de Paulinho e Capinan e "Um Certo Dia Para 21", ambas excelentes!

Meu elepê não tem ficha técnica mas no site encontrei os nomes dos integrantes do time que segurou a cozinha e os metais: Flautas e Clarinete ficaram a cargo do inconfundível Copinha, trombone a cargo de Norato, Maurílio no piston, Dininho no contrabaixo, Marçal, Elton Medeiros e Oscar no ritmo e Elizeu e Juquinha nas baterias. Arranjos e regência por Lindolfo Gaya. Ouvi rumores de que o Duprat teria feito alguns arranjos desse álbum, mas creio serem apenas boatos mesmo, pois apesar de algumas coisas soarem 'a la Duprat' nada consta que confirme o fato. Com relação as duas faixas bônus nada tenho a dizer além de que são muito boas! rs. é isso aí...

"...Meu mal, é o mal de amor, não há remédio que cure a minha dor..."



Para Baixar e Sair Sacundindo: Paulinho Da Viola - 1971 - Paulinho Da Viola


Postado Por Marcel Cruz

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Paulinho Da Viola - Paulinho Da Viola

Começando o ano e retomando o fio deixado solto em 2010 vamos novamente mergulhar na obra de um dos músicos e compositores mais geniais do nosso riquíssimo cancioneiro popular: Paulinho Da Viola!

Herdeiro da mais nobre linhagem do samba e choro proveniente dos subúrbios cariocas Paulinho como vimos anteriormente teve sua estréia fonográfica em 1965, de lá pra cá o 'menino' tomou gosto pela coisa - e nos presenteou com várias preciosidades ao longo de todos esses anos - tanto que em 1971 lançou logo dois álbuns excelentes e um atrás do outro.

O primeiro, tema desta postagem, é composto por 12 faixas e contém músicas que posteriormente se tornariam grandes sucessos como: "Para Ver as Meninas" de Paulinho, "Filosofia do Samba" de Candeia e "Minha Vez De Sorrir" de Nelson Sargento.

Esse é a meu ver o álbum mais moderno de Paulinho, tanto em termos de orquestração quanto de flertes com gêneros extra-samba. Fiquei boquiaberto ao encontrar nesse álbum elementos que podemos considerar como inusitados para um clássico álbum de samba de raiz. Paulinho inovou e mostrou que não estava alheio ao que estava acontecendo a sua volta.

Dois grandes exemplos são as composições "Num Samba Curto" e "Consumir é Viver".

Em "Num Samba Curto", faixa de abertura do volume, encontramos elementos do que mais tarde seria cunhado como drum'n'bass, digamos que sem saber Paulinho é um dos precurssores da mistura de breakbeat com samba (estou tentando saber quem é o batera, pois tais informações e ficha técnica inexistem no LP). Já em "Consumir é Viver" de Marcus Vinícius temos uma introdução funkeada que logo cai numa 'vibe' bem samba-rock! É isso mesmo! Nem Paulinho conseguiu ficar imune ao suingue genial de James Brown e Jorge Ben!

Em termos de orquestração vejamos por exemplo a utilizada em "Para Ver As Meninas", temos nela apenas: Violão, Caixa de fósforos (magistralmente tocada por Elton Medeiros) e Cravo! Até então não se tinha notícias de Cravo no samba! A combinação ficou perfeita! O Cravo também foi usado muito bem em outras faixas ao longo do elepê.

Bom, creio que esses elementos já bastam para despertar em vocês a curiosidade/vontade de ouví-lo pelo menos uma vez e conhecer também o não dito!

É isso aí... e como diria Candeia...

"...Mora na filosofia, morô? Maria, morô Maria..."



Para Baixar e Sair Sacundindo: Paulinho Da Viola - 1971 - Paulinho Da Viola


Para Assistir e Sacundir: Mora Na Filosofia


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tô fechado pra balanço... Meu saldo deve ser bom, deve ser bom...

Como dizem por aí: Ano novo, vida nova!

É, em 2010 muita coisa rolou em minha vida, mas duas são realmente especiais.

A primeira foi uma conquista que vinha se desenrolando desde 2003! Inacreditáveis 7 anos para completar minha graduação, ou seja, terminei a faculdade e me formei! Ou como diriam os pessimistas/realistas "me de'formei".

A segunda veio como uma explosão que me deixou aéreo por alguns meses - mas que agora que a poeira assentou, que já me localizei novamente em terra firme e estou contentíssimo - é a que sou papai de uma linda garotinha de nome Clarice! Foi no dia 20 de Dezembro às 22h26min que ela desembarcou por aqui para clarear ainda mais minha vida.

Dentro de todo esse reviravolta ocorrido em 2010 estão trabalhos e projetos que surgiram ao longo do ano, alguns efêmeros outros nem tanto e outros totalmente na ativa ou por começar. Confesso que apesar de todos os contra-tempos e impasses que tive em 2010 posso considerá-lo como um ano de saldo totalmente positivo!

Aproveito o espaço para agradecer a todos os leitores que passaram por aqui ao longo do ano e também para mais uma vez pedir desculpas pela minha longa ausência aqui no Sacundin. Peço que não desistam de freqüentar o espaço pois o mesmo só existe por que vocês também existem e essa tornou a única condição 'sine qua non' para que o Sacundin continue vivo.

De mais a mais é isso, que venham mais e mais anos e que essa vontade de compartilhar informações cresça a cada ano dentro de cada um de nós! Muita paz e saúde nesse ano de 2011 que deverá ser superado apenas pelo ano seguinte! E como eu sempre digo...

"Vamo que vamo que o som não pode parar!!!"


Marcel Cruz

domingo, 28 de novembro de 2010

Pausa forçada!

Meus queridos leitores: Peço perdão pela minha ausência aqui no Sacundin! É que o bicho ta pegando, to numa correria lascada! O que não é de todo ruim pois são coisas boas que estão acontecendo, bastante trabalho, final de curso, provas e etc etc etc. Como temos que escolher, tive que abrir mão das atualizações freqüentes, mas já já to de volta é só sobrar um tempinho que volto a tona.

Abraços a todos e vamo que vamo que o som da vida não pode parar!!!


Marcel Cruz

domingo, 31 de outubro de 2010

Paulinho Da Viola - Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida

Eu realmente não lembro de quando comecei a gostar de Paulinho da Viola, mas lembro claramente qual foi o primeiro disco dele que comprei. E o interessante é que cheguei até esse álbum depois de ouvir a versão dos Ambitious Lovers - duo formado por Arto Lindsay e Peter Sherer em meados da década de 80 - de "Para Não Contrariar Você", chapei e achei a música excelente já de cara, como todo curioso fui atrás de saber de quem e de quando era aquilo. Quando descobri e ouvi a versão de Paulinho aí tive overdose! É uma das melhores e de lambuja tem o arranjo do Maestro Gaya, muito bom!

A música fazia parte do clássico "Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida" um dos álbuns mais emblemáticos de Paulinho e que foi lançado em 1970.

Em 1969 Paulinho foi o vencedor do V e derradeiro festival de MPB da Record e na ocasião lançou um compacto que além da música vencedora - a mais sutil e impactante música de protesto - "Sinal Fechado" continha mais três composições, duas fariam parte do álbum que viria, ou seja, o compacto além de divulgar a música do festival também serviu como uma prévia do elepê que viria.

O elepê é composto por 11 faixas, quatro das músicas contidas no álbum se tornaram clássicas, não só do samba como da música brasileira de uma maneira geral, tais como: "O Meu Pecado" composta por Zé Ketti, "Foi um rio que passou em minha vida", "Tudo Se Transformou" e "Jurar Com Lágrimas" de Paulinho. Diferentemente do primeiro álbum, nesse Paulinho assina a autoria de 9 das faixas, os outros que assinam são Mauro Duarte (Lamentação) e o já citado Zé Ketti. Na edição em CD foi acrescentada mais duas faixas que saíram apenas no compacto citado acima "Ruas que sonhei" e "Sinal Fechado".

Quanto ao grupo que acompanha Paulinho nada temos de informação, a única informação contida na ficha técnica do volume é relacionada a direção musical de Lyrio Panicali e aos arranjos do Maestro Gaya. No site diz que teve participação do Maestro Nelsinho também, já na contra capa do álbum nada diz a esse respeito. Sem dúvida nenhuma é a galera da Portela que deve estar ao redor de Paulinho, agora, nomes exatos só perguntando pro Paulinho, rsrs.

Um fato que achei curioso e me dei conta ao reouvir esse álbum é o de que a famosa introdução com o "...Laiaaaaaaa, laiaaaaaa, laiaaa, laaaaia..." de "Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida" não existe em sua versão original, hoje em dia é praticamente impossível cantar essa música sem sua intro, não pesquisei pra saber em que momento ela surge. Ta bom de papo né? Então vamos nos deleitar com a elegância dos sambas de Paulinho...


"... Fico no meu samba, se quiser pode ficar / Vou lá na Portela mesmo que você não vá... Não darei ouvidos se você me provocar, mas aceito um beijo se você quiser me dar, se você quiser me dar..."






Para Saber Mais: Homepage PV - Biografia DCA




Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sacundin na Nuvem de Blogs Top30!!!

Vê se não é pra ficar feliz!!!! Continuo contando com vocês!!!

Vote Sacundin!!! Uhulllll!!!

‎"A nuvem de votos, representa os Top30 mais votados no momento, a atualização é on-line. Sua campanha de votos te coloca ou tira da nuvem."

Aí rapeizes!!! É com vocês! rsrsrs Abração e desde já valeu!!!

Link de votação aqui

Link da Nuvem de Blogs


Marcel Cruz