segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Meus Queridos Visitantes

Como de costume, fim de ano geralmente é período de férias, viagens e afins, 2007 não tem porque ser diferente, sendo assim é bem provável que eu de um tempinho nas postagens, não vai ser muito creio, uns 10 dias no máximo. Caso realmente ocorra, (ainda não estou certo disso), desejo a todos um PUUUUUUUUUUTA dum Feliz Natal, e que o ano que vem seja o melhor de todos em tudo, e, é claro, que seja um ano cheeeeio de Sacundin!!!



Valeu e até ano que vem!!!!


Abração se cuidem... Mas não muito rsrsrsrs




Marcel Cruz

domingo, 23 de dezembro de 2007

Astrud Gilberto - The Astrud Gilberto Álbum

E pra fechar o ano com chave de ouro o álbum de estréia de Astrud Gilberto. Produzido por Creed Taylor e lançado em 1965, pelo selo Elenco o disco foi todo arranjado por Marty Paich. Além de excelentes arranjos o álbum conta com participações de peso como Tom Jobim que assume a posição de violonista e participa de alguns vocais, João Donato no Piano e Bud Shank Sax e Flautas. O repertório gira em torno de composições de Tom Jobim com exceção de "...And Roses ...And Roses" de Dorival Caymmi na versão em inglês de Ray Gilbert. Meu destaque vai para "Photograph", o arranjo é de foder!!!!!!!!! Definitivamente o melhor de todos, seguido por "Dreamer", "Só tinha de ser com você" e "All that's left is to say goodbye".

So... All that's left is to say goodbye! rsrsrs


Para Baixar e Sair Sacundindo: Astrud Gilberto - 1965 - The Astrud Gilberto Álbum


Para Saber Mais: Astrud Homepage - Biografia


Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Grooverider - The Mysteries Of Funk

Agora sim, pra fechar o pacote Drum'n'Bass: "Grooverider - The Mysteries Of Funk", nome excelente não? rsrs Pois é esse foi o que achei mais hardcore de todos aqui, mais pesadão, bom também, mas não me pegou tanto quanto os demais. A faixa que conhecia se chama "On The Double". O álbum como um todo tem momentos ótimos, porém, tem outros que cansam um pouco, mas ainda assim vale a pena conhecer, aliás, nessas pesquisas que tenho feito pra relembrar esse momento da minha vida descobri que só postei álbuns considerados clássicos do gênero, massa né? Fiquei contente de saber disso. Então beleza, chega de palavrório simbora sacundir!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Grooverider - 1998 - The Mysteries Of Funk


Para Saber Mais: My Space Grooverider - Bio 1 - Bio 2


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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Roni Size and Reprazent - NewForms

Eu havia dito no post anterior que o mesmo encerraria o tópico de música eletrônica... Bom, até ontem isso era a mais pura verdade, porém graças a um puta amigo - (aquele do tipo: - Ah, esse aqui é meu irmão mais velho) - que me trouxe outros nomes dos quais não lembrava e que também faziam parte da comentada coletânea isso será protelado um pouco mais. Acho ducaralho estar (re)ouvindo isso tudo hoje com mais calma, outra cabeça e ainda assim ver que o tempo (lá se vão 10 anos) não tirou o valor desse material nem conseguiu deixá-lo "demodê", a coisa continua atualíssima e parece que foi feita ontem. Valeu Juli(ã)o Epifany (mestre maior) pelas valiosas informações! rsrsrs.

Desse álbum a música que estava na coletânea se chama "Newforms", ou seja, é a faixa título do projeto.


Para Baixar e Sair Sacundindo: Roni Size and Reprazent - 1997 - NewForms Disco 1

Para Baixar e Continuar Sacundindo: Roni Size and Reprazent - 1997 - NewForms Disco 2


Para Saber Mais: Roni Size Bio 1 - Bio 2 - Bio 3


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Steve Reich - Remixed

Pra fechar essa "bateria" de música eletrônica aqui do Sacundin nada mais coerente do que uma homenagem de "filho pra pai", isso mesmo "Reich Remixed" é um tributo feito para Steve Reich e lançado em 1999. Vários DJ's fizeram releituras das principais obras dele. Algumas ficaram realmente muito boas outras nem tanto, mas de uma forma geral gostei.

A mais foda é uma que tem um nome horrível: "Megamix" (Tranquility Bass Remix) - parece nome daqueles remixes de House que são bem “Jacu” e geralmente ruins - o cara usou várias composições e sobrepôs todas de forma muito sensata e de extremo bom gosto. Os DJ’s que estão nessa empreitadas não me são familiares, não tem um sequer que eu conheça o trabalho individual, mas Reich é sempre Reich e com um material desse o cara tem que ser muito ruim pra errar... Vamos lá?

Come Out!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Steve Reich (Vários Artístas) - 1999 - Reich Remixed


Postado Por Marcel Cruz

sábado, 15 de dezembro de 2007

Goldie - Timeless

Álbum de estréia de Goldie, que até então tinha lançado apenas Ep's e participado de alguns projetos coletivos. Lançado em 1995 o disco já tinha todas as características que iriam vigorar na produção do DJ. O figura começou muito bem, a faixa título é um espécie de suíte e tem três "movimentos" (se é que pode se chamar assim), são eles: I - Inner City Life, II - Pressure e III - Jah. As que mais gosto e dou destaque são: "Sea Of Tears" cheia de riffs marcantes e um violão meio bossa nova muito bom; e "State Of Mind" melodia e vocal maravilhosos, sem contar que a ambiência criada no volume todo é realmente muito foda. Desse álbum eu gostei por inteiro e recomendo para os que estão adentrando esse "mundinho" agora, é uma boa porta de acesso. A arte gráfica foi feita pelo próprio, que pelo que entendi também é grafiteiro.

Vamos lá....


Para Baixar e Sair Sacundindo Mais um Pouco: Goldie - 1995 - Timeless


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Goldie - Single SaturnzReturn

E não é que encontrei! E melhor, achei a música que me interessava: "Dragonfly". Esse álbum saiu em 1998 em edição dupla. Do disco Um eu ouvi a primeira faixa que se chama "Mother"... Tem 60 minutos de duração, é, é isso mesmo uma hora! Pra falar a verdade achei beeeeeem mala, aliás, li algumas críticas a respeito não muito legais rsrsrs. A prata fina está no disco dois, nesse tem coisas interessantes, mas como só consegui o volume pela metade postarei só essa aí mesmo 10 minutos de puro deleite... Essa vale o disco. Pra quem realmente gostar a notícia é boa... O próximo post será do álbum de estréia do Goldie: Timeless lançado três anos antes. Por enquanto vocês terão de se contentar com esse "Single" que enjambrei aí rsrsrs

Outro detalhe: A faixa tinha 16 minutos dos quais 6 eram de solo de guitarra que não tinha nada com nada, como é um post de lembrança deixei somente as partes legais, ou seja, editei ela pra vocês... e pra mim é claro rsrsrsrsrs

Abração e até o próximo post...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Goldie - 1998 - Single Saturnzreturn # Dragonfly


Para Saber Mais: Biografia Goldie My Space Goldie


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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Amon Tobin - Permutation

Mais um da safra. Amon Tobin era outro dos nomes que estavam naquela bendita coletânea, o álbum em questão era esse aí: "Permutation" lançado em 1998, o segundo da carreira dele. A faixa que estava na coletânea se chama "Nightlife" a 5ª do álbum. É de muito bom gosto a mistura que ele faz dos elementos eletrônicos com o Jazz e Bossa Nova. Outra curiosidade é o vinculo dele com artistas brasileiros como Bebel Gilberto ("Samba Da Benção" do disco "Tanto Tempo" foi produzida por ele, vai ser fácil reconhecer de onde saiu o arranjo) e Tom Zé. O som de Amon Tobin é muito bom, mas no geral acho bem mais pesado que o Talvin Singh.

To tentando conseguir o do Goldie dessa época, mas ainda não encontrei, pelo menos já sei o nome do disco: “SaturnzReturn” e a música é “Dragonfly”. Se encontrar posto na seqüência, por hora creio que é isso, espero que gostem.

Abraços e até breve...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Amon Tobin - 1998 - Permutation

Para Saber Mais: Amon Tobin Homepage My Space Amon Tobin


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domingo, 9 de dezembro de 2007

Talvin Singh - Ok

Em 1999 creio, quando eu trabalhava na Educativa daqui, caiu em minhas mãos uma coletânea de Jungle lançada pela rfi (Radio France Internationale) - tipo de material que você não encontra pra comprar porque eram praticamente programas de Rádio prontos, o disco tinha as músicas e o encarte todos os textos prontos, era só gravar, mas como era uma rádio "sem fins lucrativos" todo mês recebíamos vários desses discos dos mais variados gêneros, lembro que os de música étnica eram os melhores - voltando pra esse especificamente, foi ouvir e chapar, muita informação nova e nomes que jamais tinha ouvido falar até aquele momento. Assim deu-se minha entrada no mundo de música eletrônica de altíssimo nível. Nessa coletânea figuravam nomes como: Amon Tobin, Goldie, Talvin Singh e mais tantos outros que no momento não lembro. Esses três me marcaram pelos demais rsrsrs. A música do Talvin Singh que estava na coletânea se chama "Butterfly" e é simplesmente... uma violência!!!... Das boas rsrsrs. Bom, resumindo saí da rádio e nunca mais tinha ouvido isso até que por acaso me deparei com um álbum do dito cujo, lá estava a música, me emocionei com o reencontro e fiquei mais contente ainda quando ouvi o disco todo... É muuuuuito bom. Agora é a vez de vocês conhecerem, hoje em dia é possível que não soe como novidade haja visto que tem muita gente fazendo o mesmo, mas... Música boa é sempre boa independente da época em que se ouve pelo simples fato das mesmas já nascerem atemporais.


Para Baixar e Sair Sacundindo: Talvin Singh - 1998 - Ok


Para Saber Mais: Talvin Singh Homepage My Space Talvin Singh


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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Kronos Quartet - Pieces Of Africa

Esse álbum além de ser excelente é um puta dum trabalho de pesquisa sobre compositores Africanos. Os músicos do Kronos fizeram uma seleção de oito dos mais expressivos para interpretar, quase todos estavam em atividade na época e participaram da gravação de sua respectiva música. É um álbum ímpar e foi o primeiro do Kronos que ouvi, bastou pra gamar no quarteto. Penso que vai agradar, acho um tanto difícil ocorrer o contrário, porém, se isso porventura acontecer lamento muito por essa pessoa rsrsrs
Abraços... Até o próximo post...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Kronos Quartet - 1992 - Pieces Of Africa


Para Saber Mais: Kronos Quartet Homepage


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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

José Saramago - Ensaio Sobre A Cegueira

Inaugurando a seção de fato, vou começar pelo que acabo de ler. "Ensaio Sobre a Cegueira" romance do escritor lusitano José Saramago. Fazia muito tempo que um livro não mexia tanto comigo como esse o fez, terminei hoje pela manhã, agora são 23h30 e ainda estou meio atordoado, foi um chacoalhão interno que me deixou inquieto o dia inteiro e sabe lá até quando vai durar, recomendo porém aviso: Pode ser perigoso.

É engraçado como os livros encontram a gente no momento em que tem que ser lidos, a algum tempo que estou pra ler Saramago, inclusive dei esse livro de presente de natal em 2005 pra minha mãe, sabia que era bom mas ainda não tinha lido. Não conversei com ela a respeito, mas creio que deva ter sentido algo semelhante, é difícil passar por ele e sair imune.

Aí está pra quem quiser se arriscar, apesar do safanão vale muuuito a pena.

Sinopse:

Um dia normal na cidade. Os carros parado numa esquina esperam o sinal mudar. A luz verde acende-se, mas um dos carros não se move. Em meio às buzinas enfurecida e à gente que bate nos vidros, percebe-se o movimento da boca do motorista, formando duas palavras: Estou cego.

Assim começa o novo romance de José Saramago. A “treva branca” que acomete esse primeiro cego vai se espalhar incontrolavelmente pela cidade e, em breve, uma multidão de cegos precisará aprender a viver de novo, em quarentena. “Só num mundo de cegos as coisas serão o que verdadeiramente são”. E, de fato, o que se verá é uma redução da humanidade às necessidades e afetos mais básicos, um progressivo obscurecimento e correspondente iluminação das qualidades e dos terrores do homem.

Impressionante, comovedor, este romance é desde já um marco na literatura em língua portuguesa. É uma visão das trevas, uma viagem ao inferno, e a história de uma resistência possível à violência de tempos escuros. “Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, e essa coisa é o que somos”, diz uma personagem. Com característico controle, José Saramago – e seu alter ego furtivo, no romance – luta aqui para combater a inadequação, ou insuficiência das palavras para resgatar o afeto perdido.

Às vésperas do fim do milênio, num período onde imperam, de um lado, a velocidade, a ganância e a abstinência moral e, de outro, a profecia e um misticismo compensatórios, o escritor vem nos lembrar a “responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam”. É um livro, então, sobre a ética, e é um livro também sobre o amor, e sobre a solidariedade. “Parece uma parábola”, comenta alguém no romance; mas sua força, como nas melhores parábolas, vem precisamente do realismo e da descrição, no limite do inominável.

Cada leitor viverá, aqui, uma experiência imaginativa única, no esforço de recuperar a lucidez. “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.” A epígrafe resume a empreitada do escritor, como de cada leitor. Não se trata só de reparar no significado das coisas, mas também de proceder à reparação do que foi perdido, ou mutilado – “uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos”.

Arthur Netrovski

(Texto extraído das abas do livro)



Para Baixar e Sair Sacundindo os Olhos: José Saramago - 1995 - Ensaio Sobre a Cegueira


Para Saber Mais: José Saramago Homepage


Postado Por Marcel Cruz

Os Livros


Não sei bem ao certo quando chegaram até a mim, lembro vagamente do primeiro livro que, de fato, me caiu em mãos, era "Os Pequenos Jangadeiros" da Série Vaga-Lume. Eu devia ter uns 7 ou 8 anos, creio, e esse foi o ponta-pé inicial. Depois veio "O Caso Da Borboleta Atíria"... que universo! Um mundo pra se imaginar, um mundo de insetos, que coisa doida.

"Spharion" me deu medo pois era o sobrenatural o paranormal, o desconhecido. "Escaravelho Do Diabo", "Um Cadáver Ouve o Rádio", "A Ilha Perdida" (recordação recuperada pela Belzinha Molinari, valeu Bel! rsrs), "O Menino De Asas" que foi especial, "Tonico", "Tonico e Carniça" (na época até quis ser engraxate, como o Tonico, mas isso nunca consegui fazer... até hoje não sei porque), enfim... Têm vários da série que já não me recordo, o último foi "Cem Noites Tapuias".

Outros autores surgiram e entre eles um que virou febre e devorei toda a obra: José Mauro De Vasconcelos. O primeiro foi "Meu Pé De Laranja Lima", chorei muito no final... outros dois dele também me fizeram chorar: "Rosinha Minha Canoa" e "Rua Descalça". "As Confissões De Frei Abóbora" me chocou, pela primeira vez na vida eu lia o seguinte diálogo:

- Deus! Você é um grandessíssimo dum filho da PUTA!

Eu que vinha de uma família totalmente cristã e na época freqüentava igreja e tudo, imaginem o choque... Sentia-me mal de ler aquilo, mas tornava a ler repetidamente. Talvez eu também achasse e não admitisse, ou pode ter sido só pelo gosto de pecado que aquilo tinha pra mim, na real não sei dizer.

Mark Twin, Conan Doyle e os mistérios de Sherlock Holmes (que virou meu herói na ocasião). Hemmingway eu conheci quando assisti "Cidade Dos Anjos"... “Jardim Do Éden”... Dele ainda tenho imagens na cabeça, lembro que "Dom Quixote" não me agradou na época e até hoje ainda não reli. Gostei muito de "David Cooperfield" e "As Aventuras do Sr. Pickwick" ambos de Charles Dickens. Em 1994 lembro de ter lido "Feliz Ano Velho", do Marcelo Rubens Paiva, eu estava na 7ª série e tinha uma vergonha danada de usar um tênis Bamba (era o único que eu tinha) até ler o livro, pois o protagonista usava um e adorava, além do mais, também era azul, igual ao meu.

Na seqüência li "Black-Out", fiquei impressionado, mexeu comigo. Mal sabia que era só um início de um início. Ainda viria muita coisa que de fato me reviraria do avesso... Isso não tardou... Uma capa interessante, um cara que até então jamais tinha ouvido falar... Vou ler! Não tinha ninguém lá pra me dizer: Cuidado! Isso pode ser perigoso. "A náusea", Jean Paul Sartre e eu com 15 anos. Iniciei a ingênua leitura, um conforto a princípio (ou seria desconforto?) por saber que aquilo tudo que eu estava sentindo não era exclusivo, eu não estava sozinho nessa, também outros já sentiram e/ou sentem o mesmo. Albert Camus com "O Estrangeiro", outra porrada. Viciei. Mais Sartre, agora era "O Muro", depois "A idade Da Razão", até hoje não consegui terminar "As Palavras", talvez por me sentir próximo demais do protagonista, isso às vezes fere, o espelho nos fere vez ou outra.

Dei um tempo com tanta reviravolta interna e me reconfortei com Dalton Trevisan, "Dinorá" e outros tantos. Foi através dele, e não me perguntem como ou o porquê, que cheguei até os Beats... paixão instantânea... Buckowiski, Jack Kerouac e Fante. Em John Fante encontrei meu livro favorito, era eu ali, não podia ser outro: "O Vinho Da Juventude", autobiografia de Fante, lançado em 1940 com o título "Dago Red", depois "Espere a Primavera Bandini", "Pergunte ao Pó" e todos os demais. Os latinos chegaram com tudo, Julio Cortazar com seus Cronópios e Famas, Gabriel Garcia Marquez com sua Macondo e seu mais fantástico conto: A Incrível e Triste História De Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, Jorge Luiz Borges e afins. Com Castañeda embarquei em viagens alucinantes (ou seriam alucinóginas?) rsrs. Achei o "Uma Estranha Realidade " no lixo! Que sorte a minha. As biografias me fizeram a cabeça por um bom tempo, principalmente da galera que eu estava ouvindo, Noel Rosa, Ary Barroso, Tom Jobim, João Gilberto, Elis Regina, Ismael Silva, Cartola, Moreira Da Silva, Gil, Caetano, Mutantes, Tropicália, Bossa Nova, Samba de Raiz...

Eu era uma enciclopédiazinha ambulante, rsrsrs, o bom disso tudo é que foi bem na época que trabalhei como operador de som numa rádio, e a programação era toda gravada, isso me dava tempo pra ler. Bons tempos...

Uma coisa que demorei pra ler e depois de lido me perguntei o porque de ter esperado tanto foi "Dom Casmurro". Depois vieram os livros da facul, aí você só tem tempo pra eles e nada mais, tive que acalmar meu vício e as leituras foram diminuindo, porém, graças a sabe-se lá o que, estiveram sempre presentes.

Bom... todo esse palavrório sobre tais livros é só uma introdução para a mais nova seção do Sacundinbenblog. SacundinbEnBooks, sessão literária do blog, onde, na medida do possível, postarei esses tantos livros que me transformaram , me ensinaram, foram meus companheiros por alguns dias, ou ainda o são, que serviram de mãe, pai, amigo, conselheiro, cúmplice e que fizeram eu ser o que fui, sou e o que serei. Sejam mais uma vez bem vindos ao meu mundo, só que agora é o mundo e a vez das palavras...


Marcel Cruz.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Steve Reich - Different Trains / Eletric Counterpoint

Aproveitando que a deixa é o minimalismo esse não poderia de maneira alguma faltar, haja visto que o mesmo já foi citado num post anterior. "Different Trains / Eletric Counterpoint" Steve Reich na melhor companhia possível, pois as peças são executadas pelo Kronos Quartet um dos melhores quartetos de cordas de música contemporânea de que se tem notícia e Pat Metheny outro "monstrinho" das guitarras (confesso que não sou muito fã dele, não gosto muito dos timbres que ele geralmente usa, mas nesse disco o cara acertou em cheio é claro que um dos motivos deve ter sido a direção do próprio Reich). Quanto ao Kronos eu sou fanático pelo trabalho deles e na seqüência virão outros dessa turminha, por hora é isso... Ah! A peça executada por eles tem toda uma temática relacionada com a 2ª GM. Reich usa tapes com gravações das estações de trem/metrô falando dos destinos de cada um, referência aos trens que transportavam judeus para Auchuwitz, a obra é dividida em três "movimentos": Antes Da Guerra, Durante a Guerra e Depois Da Guerra, o clima é bem d(t)enso. Excelente! Apesar do terceiro movimento já ser mais leve o "Eletric Counterpoint" vem logo em seguida pra dar uma relaxada rsrsrs
Abraços e até o próximo post...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Steve Reich - 1990 - Different Trains / Eletric Counterpoint


Para Saber Mais: Steve Reich - Kronos Quartet - Pat Metheny


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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ravi Shankar e Philip Glass - Passages

Eis o dito cujo! Esse foi outro disco que mexeu demais comigo o nome não poderia ser melhor "Passages" de fato pra mim foi. O conhecer esse álbum significou adentrar outro universo, universo esse que eu nem de longe suspeitava que me tragaria, era o desconhecido se revelando a mim e dizendo: agora me conheces e serás meu.

Duas feras, duas estrelas de Maior Grandeza juntas, dois monstros musicais que durante mais ou menos 55 minutos carregam nossas almas pra onde querem sem perguntar se podem ou não, eles simplesmente conseguem acessa-las e isso é o suficiente. Escute isso muito alto, deixe-se levar e Boa viagem!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Ravi Shankar e Philip Glass - 1990 - Passages


Para Saber Mais: Ravi Shankar Homepage Philip Glass Homepage


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sábado, 1 de dezembro de 2007

Michael Nyman - "Where The Bee Dances" And "The Piano Concerto"

Conforme prometido aí está. Outro álbum com composições de Michael Nyman, ele não é o executante aqui, isso fica a cargo do pianista John Lenehan, do Saxofonista Simon Haran e da Ulster Orchestra regida pelo maestro Takuo Yuasa. O repertório do álbum é composto de duas peças. A primeira é "Where The Bee Dances" para Saxofone e Orquestra e a segunda é "The Piano Concerto" todo baseado na trilha feita pro filme e dividido em 4 "movimentos", são eles: "The Beach", "The Woods", "The Hut" e "The Release". Ambas as composições de excelente bom gosto, vale a pena ouvir. Por hora creio que é isso, abração se cuidem, até...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Michael Nyman - 1998 - Where The Bee Dances And Piano Concerto


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Michael Nyman - The Piano

Minha porta de acesso ao mundo da música minimalista e a descoberta de que o mesmo existia deu-se por dois compositores, melhor, por dois álbuns que caíram nas minhas mãos nos idos de 1997, um deles foi o "Passages" do Philip Glass e Ravi Shankar e o outro foi esse aí "The Piano" Trilha Sonora do filme homônimo composta por Michael Nyman. É outro daqueles, tudo nele é de bom gosto. Não dava pra fugir, o minimalismo chegou até mim com os dois pés no peito, foi uma porrada, viciante como tantas outras, (ai de mim eu e esse meu masoquismo musical rsrsrs). Lembro de ter colocado esse disco pra rodar antes de dormir durante muito tempo e meu sono com ele sempre foi muuuuuito bom, pra onde eu ia? só deus sabe rsrsrs só sei que eram sempre lugares ou ambientes agradabilíssimos.

O filme eu fui assistir de fato muito tempo depois, muito mesmo, se não me engano foi em 2006, ou seja, ano passado né? rsrsrs É um puuuta filme recomendadíssimo, vale a pena porque te deixa algo, comigo deixou. Por hora é isso, na seqüência postarei mais um do Michael Nyman e o do Philip citado aí. Abração até...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Michael Nyman - 1993 - The Piano


Para Saber Mais: Michael Nyman Homepage


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terça-feira, 27 de novembro de 2007

The Cinematic Orchestra - Ma Fleur

Ha algum tempo atrás eu prometi este álbum pra vocês, como promessa é dívida aí está: "Ma Fleur" último álbum do Cinematic Orchestra, bem diferente dos anteriores, porém, tão bom quanto, creio que a princípio é bem possível que não agrade se você tiver esperando o mesmo som dos álbuns anteriores, pois ele começa muito calmo e a identidade do Cinematic só vai aparecer de fato lá pela terceira faixa, é nesse ponto que você diz: é Cinematic! Eu falo por mim porque quando ouvi o "Ma Fleur" tava com o "Everyday" incrustado na cabeça e na primeira audição falei: Puxa vida! Isso ta me lembrando ColdPlay, cadê o Cinematic? rsrsrsrs. Mas ouvindo com calma passei a gostar muito desse disco, pois é um puuuuta álbum. Relax total... Bom... é isso! Abração e Até o próximo post!


Para Baixar e Sair Sacundindo: The Cinematic Orchestra - 2007 - Ma Fleur


Postado Por Marcel Cruz

domingo, 25 de novembro de 2007

Tom Waits - Mule Variations

Taí um figurinha que é pancada pacas!!! rsrsrsrs E que tem um puta dum trabalho excelente, o cara é polivalente, ator, cantor, compositor, músico, enfim é "pau pá toda obra", esse álbum foi lançado em 1999 e ganhou o Grammy daquele ano. As texturas que cada canção tem, o clima que ele nos reporta é muito peculiar: "Tom Waits World's" rsrsrs e é de fato um mundo todo dele, pois basta um acorde pra você perceber que adentrou esse mundo. A primeira vez que ouvi Tom Waits foi na Rádio Educativa, não lembro ao certo qual foi a música, mas aquilo me deixou curioso, isso deve ter sido em 1998 mais ou menos, bom... Em 1999 esse disco aí cai em minhas mãos, confesso que a princípio causou-me um estranhamento (e também já vou avisando: é bem provável que alguns não suportem tamanha densidade sonora rsrs), mas passado isso foi só alegria porque a música dele é muuuuuito foda, a maneira de gravação, os timbres, a voz, a instrumentação, é tudo muito esmerada e de bom gosto.

É isso, de nada adianta ficar me alugando aqui, vocês tem que sentir a coisa ouvindo mesmo, então vamos lá.... Bem vindo ao Tom Waits Wolrd's...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Tom Waits - 1999 - Mule Variations


Para Saber Mais: Tom Waits HomePage My Space Tom Waits


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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Lou Reed - 1972 - Transformer

Pra fechar de fato o pacote Velvet esse aqui não poderia faltar, "Transformer" segundo álbum solo de Lou Reed lançado em 1972 e produzido por ninguém menos que David Bowie que também participa do álbum nos "Backing Vocals". O álbum já nasceu clássico e é discoteca básica pra qualquer apreciador de rock'n'roll que se preze, se você gosta e ainda não tem, esta vacilando.

As 11 faixas que compõem o álbum foram produzidas com muito esmero, da pra sacar já na primeira música. É dele composições que viraram clássicos como "Walk On the Wild Side" e "Satellite Of Love" entre essas temos "Andy's Chest" gravada anteriormente pelo Velvet, "Perfect Day" e "Make Up", o álbum é recheado de letras que falam a respeito do mundo underground, não poderia ser diferente visto que Lou é cria desse meio. Difícil não gostar desse álbum, sendo assim, você já ta demorando pra baixar. Abração até...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Lou Reed - 1972 - Transformer


Para Saber Mais: Lou Reed HomePage

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Hypnotic Brass Ensemble - Hypnotic Brass Ensemble

Pare realmente com tudo!!!!! Esse grupo é maior chapação, é ouvir e viciar fiquei realmente de cara com a música que eles fazem, uma groovera absurda. Valeu Belzinha Petri por ter me apresentado!!! Então vamos lá:

O Hypnotic Brass Ensemble é formado por 8 músicos de Illinois-Chicago, do qual 7 são filhos do ex-trumpetista da Sun Ra Arkestra: Kelan Phil Cohran, o oitavo músico da HBE não tem laços de sangue porém, "é sem sombra de dúvida parte da família". São 4 trompetistas, 2 trombonistas, 1 Batera e um... Sousaphonista(?)rsrs (Sousaphone é uma Tuba que descende do Hélicon). A criação do grupo deu-se em 1999, mas pelo visto só agora é que a coisa está se revelando pro mundo. Os integrantes são os seguintes:

Smoove (Trumpet)
June Baji (Trumpet)
Hudah (Trumpet)
Jafar Baji (Trumpet)
360 (Drums)
Elcid (Trombone)
Clef (Trombone)
L.T (Sousaphone)

Meu destaque vai para as seguintes faixas: "Tarik", "Hypnotic" e "War". Munição pesadíssima!!! rsrsrs Abração até...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Hypnotic Brass Ensemble - 2007 - Hypnotic Brass Ensemble


Para Saber Mais: Hypnotic My Space Blogg Do Hypnotic


Comuna no "Yorgute": Hypnotic Brass Ensemble


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

The Velvet Underground - VU

Consegui!!! E aí está Disco com faixas que ficaram de fora do álbum de 1969. As gravações foram feitas entre Fevereiro de 1968 e Outubro de 1969, todas muito boas, uma delas "Andy's Chest" foi regravada por Lou Reed no seu álbum solo "Transformer". A meu ver, da pra considerar esse como sendo o quarto álbum deles e depois viria o Loaded, se tivesse sido lançado na época seria isso mesmo.

Agora sim, minhas postagens relacionadas ao Velvet ficam por aqui, espero que tenham gostado. Abração e se segura que o próximo vai ser Bomba!!!!! (To me segurando pra não postar nesse instante rsrsrsrs)


Para Baixar e Sair Sacundindo: The Velvet Underground - 1985 - VU


Postado Por Marcel Cruz

sábado, 17 de novembro de 2007

The Velvet Underground - Loaded

Apesar de tê-lo ouvido bem menos que os demais álbuns do Velvet eu gosto um monte deste, pois ele contém duas faixas que na minha opinião estão entre as mais mais do grupo. São elas: a clássica "Sweet Jane" que foi gravada diversas vezes e "Rock'n'Roll", a melodia e arranjo desta é de foder! "Oh! Sweet Nuthin'" é muito boa também. O disco foi lançado em Setembro de 1970 pela Atlantic Records, até então eles eram da MGM, e é o último disco do Velvet gravado em estúdio, na verdade existem mais dois que foram lançados depois, beeeeeem depois (1985 e 1989), que também são de estúdio, mas o que tem neles são gravações que não entraram no álbum de 1969 ou deveria ser repertório de um quarto disco (pois são 10 faixas num e mais 9 ou 10 no outro). Ao vivo tem bem uns quatro ou cinco não sei dizer com certeza, mas esses aí bastam (a gravação dos "Ao Vivo" tecnicamente falando não são muito boas, pelo menos é o que acho). To tentando digitalizar o de 1985, mas não ta rolando, se conseguir será o próximo, do contrário fico por aqui com o Velvet. Por hora acho que é isso abração e até o próximo post...

Ah!... rsrsrs nesse disco tem uma faixa (Head Held High) que não dá pra saber se são eles ou se são os Stones rsrsrs, ta muuuito parecido.


Para Baixar e Sair Sacundindo: The Velvet Underground - 1970 - Loaded


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

The Velvet Underground - The Velvet Underground

Esse foi o álbum que eu mais ouvi do Velvet, ele já esteve horas a fio no meu aparelho, é o tipo de disco que você nem se dá ao trabalho de tirar da bandeja porque será requisitado com freqüência, ele me traz ótimas recordações. É o terceiro da discografia "Velvetiana" e é nele que está a música "Pale Blue Eyes" regravada por Marisa Monte no "Cor-De-Rosa e Carvão", outras faixas que compõem o álbum e que merecem destaque são: "What Goes On", Beginning To See The Light", "I'M Set Free" , "After Hours" que se não me engano foi regravada pelo R.E.M e... a que mais gosto do álbum: "The Murder Mystery". O disco é de 1969 e a formação do grupo é outra, saiu John Cale e entrou Doug Yule.


Para Baixar e Sair Sacundindo: The Velvet Underground - 1969 - The Velvet Underground


Postado Por Marcel Cruz

terça-feira, 13 de novembro de 2007

The Velvet Underground - White Light / White Heat

"White Light / White Heat", segundo álbum do Velvet lançado ainda em 1967, agora sem a "Nico". Eles conseguiram se superar, pois o álbum é "Felomenal! Fantárdigo!" rsrsrs todas as faixas são excelentes, o timbre que eles usam nas guitarras, o sujo que existe no som deles é fora do comum, muito bom gosto junto. Só ouvindo pra ter idéia, então demorô né? Não vou ficar me alugando aqui com palavras vazias, o som vos dirá por si só. S'imbora sacundir!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: The Velvet Underground - 1967 - White Light / White Heat


Postado Por Marcel Cruz

domingo, 11 de novembro de 2007

The Velvet Underground - The Velvet Underground e Nico

Quando a gente ouve bastante coisa fica bem complicado nomear algum grupo ou banda como sendo o melhor do mundo. Primeiro porque seria uma grande injustiça com os demais, segundo que em cada gênero existem vário(a)s grupos/bandas que são foda, dentro do Rock'n'Roll não seria diferente, a questão toda é que se isso fosse possível a que eu daria o título seria "The Velvet Underground". Surgida nos idos de 1965 eles gravaram seu primeiro álbum somente em 1967 apadrinhados por ninguém menos que o "Pai da Pop Art": Andy Warhol. Andy "assina" (na verdade ele faz a coisa acontecer) a produção e direção da empreitada além é claro de ser o responsável pela arte gráfica do álbum, esta que já nasceu clássica. Lou Reed, Sterling Morrison, John Cale e Maureen Tucker que formavam o quarteto fantástico do rock'n'roll tiveram que engolir meio que a contra gosto um quinto elemento, a atriz, modelo e "cantora" Nico, que a meu ver não destoou, porém, reza a lenda que as relações entre eles não eram das melhores... Nos links abaixo vocês encontraram mais informações a respeito se quiserem se aprofundar no assunto.

Agora comigo... Quem me apresentou essa banda foi o mesmo figurinha que também me fez conhecer o Manu Chao, não preciso dizer que chapei na primeira ouvida! Era uma coletânea e fiquei embasbacado, fissurei no som dessa galera, bom, aí veio a velha e conhecida febre de querer mais e mais... fui atrás do que tinha e acabei conhecendo várias outras coisas relacionadas que me fizeram a cabeça pra "cará'mba" rsrs, logo em seguida tive uma namorada que estudava artes aí a gente viajou um monte nisso, ela na Pop Art e eu no Som e vice-versa, foi muito massa a experiência que isso tudo me proporcionou, foi nessa época também que a gente leu "Mate-me Por Favor" (Kill Me Please!), livro que narra todo o contexto que rolava na época do surgimento do Velvet e coisas do gênero, é um ótimo livro pra quem quiser se interar do assunto.

"O álbum da Banana" como é conhecido é muito do foda, todas as faixas são excelentes, mas meu destaque vai para as seguintes: "I'm Waiting For The Man", "Venus In Furns", "All Tomorrow's Parties", "Heroin" e a melhor de todas "The Black Angel's Death Song", putz! "European Son" é foda também rsrsrs. Já vou avisando que pode incomodar o ouvido de alguns rsrsrs. Bom... É isso aí, se preparem que vem mais! rsrsrs Abração Até...


Para Baixar e Sair Sacundindo: The Velvet Underground - 1967 - The Velvet Underground e Nico


Para Saber Mais: Biografia VU (Texto Excelente) , Outra , VU Homepage

Postado Por Marcel Cruz

sábado, 10 de novembro de 2007

Iuhuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!! Bom Dia!!!!!!!

Puxa Vida! Vejam só: 10.000 visitinhas!!! Valeu minha gente!!! Isso não é pra qualquer um, estou lisonjeado, Que bom que vocês estão gostando!

SurrrperMegaUltraBlogger Abraço pra todos! rsrsrsrs


Sacundinbenblog!
Um Blogg Pra Quem Tem Sacundin!!!

Marcel Cruz

Iuhuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!! Bom Dia!!!!!!!

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Puxa Vida! Vejam só: 10.000 visitinhas!!! Valeu minha gente!!! Isso não é pra qualquer um, estou lisonjeado, Que bom que vocês estão gostando!


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Marcel Cruz


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Nick Drake - Time Of No Reply

"Time Of No Replay" foi lançado 12 anos após a morte de Nick Drake. O álbum tem um total de 14 faixas das quais a maioria é inédita, é desse álbum a faixa que mencionei no primeiro post "Black Eyed Dog" outras faixas que aparecem por aqui são: "The Thoughts Of Mary Jane", "Man An a Shed" e "Fly", todas elas em takes alternativos. As inéditas que estão com qualidade boa de gravação são faixas que ficaram de fora dos três álbuns, ou seja, são todos do mesmo período (1969/1972), além dessas tem algumas que a gravação parece ser caseira e que a meu ver deveriam ser faixas "Demo" ou algo do gênero, levando em conta que ele estava com a intenção de gravar seu quarto álbum pouco antes de nos deixar. Além desse álbum de inéditas e Outakes no segundo link vocês vão encontrar dois programas da Rádio BBC de Londres sobre Nick Drake. Um é de 1997 "Kaleidoscope Feature on Nick Drake" e o outro é de 2004 "Lost Boy: In Search of Nick Drake" (este apresentado por Brad Pitt). Acho que o que está aí basta pra ter um conhecimento "embasado" a respeito de Nick Drake rsrsrsrsrs. É isso... até o próximo post... Abraços!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Nick Drake - 1986 - Time Of No Reply


Para Saber Mais: Nick Drake Documentary By BBC


Postado Por Marcel Cruz

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Nick Drake - Pink Moon

De um extremo ao outro! O que outrora estava recheado de coisas, agora resume-se a apenas uma voz e um violão, mas eu pergunto: E precisa mais? Pink Moon, terceiro e último álbum de Nick Drake lançado em 1972, dois anos antes de Nick partir pra outra. Extremamente intimista o repertório do álbum não deixa a desejar em nada, todas as faixas compostas e executadas na medida exata, nem mais nem menos. A capa... Bom... A capa foi eleita como umas das 500 melhores de todos os tempos, não concordo muito com isso, tem sua graça, mas não acho que seja pra tanto, já vi melhores. Como os demais álbuns, esse também não teve sucesso em termos de vendagem, não na época pelo menos. Nick Drake, segundo o que andei lendo, foi "redescoberto" a partir de uma campanha publicitária da "Volkswagen" que usou o tema "Pink Moon" como trilha, mas não só por isso, o que contribuiu também para o ocorrido, foi o fato de Nick ser citado como influência musical por bandas como "The Cure" e "recentemente" pelo "Belle and Sebastian", esse tipo de comentário geralmente atiça os fãs e impulsiona as pessoas a procurarem e ver do que se trata. Uma pena Nick não poder usufruir dessa fama tão almejada e que na época nunca chegou. Acho que é isso... Abração... Até...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Nick Drake - 1972 - Pink Moon


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Nick Drake - Bryter Layter

Segundo álbum de Nick Drake lançado em 1970, bem mais cheio de coisas que o anterior, arranjos mais arrojados que além das cordas tem bateria, naipe de metais e coro incluídos. Apesar do clima ser o mesmo da até pra enxergar uma pontinha de felicidade ou... Não melancolia (?), o repertório, tão bom quanto o primeiro.

Reza a lenda que Nick não ficou muito feliz com o resultado, achou o disco bem elaborado demais, muito cheio de coisa (poluído talvez seja a palavra) rsrsrs, creio que foi o único a ter essa opinião, pois o disco é redondinho, salvo pela parte em que muda o ritmo na última faixa, "Sunday", aquilo é muito brega rsrsrs na verdade acho que deve ser a parte "C" pra ser mais exato estou me referindo aos 2min 30 seg da música além da mudança rítmica entra um fraseado que destoa do todo, não precisava daquilo.

O nome "Bryter Layter" é uma expressão utilizada por metereologistas para designar indicação de bom tempo chegando. E é de fato o disco mais "Up" dele.

Ah! O álbum conta com a participação da Banda Fairport Convention e do Ex-Velvet Underground John Cale. Chega de papo furado... S'imbora ouvir!



Para Baixar e Sair Sacundindo: Nick Drake - 1970 - Bryter Layter - Multiupload


Postado Por Marcel Cruz

domingo, 4 de novembro de 2007

Nick Drake - Five Leaves Left

A primeira vez que ouvi Nick Drake confesso que fiquei sem ação, a faixa em questão era "Black Eyed Dog" e estava numa fita cassete gravada por um amigo (aquele mesmo de outrora, meu pai cultural), tinha outras coisas (muito boas por sinal) junto, mas essa saltou aos meus ouvidos, meu inglês é uma comédia, ou seja, foi mais música do que letra o que me pegou, mas a questão toda é que essa foi minha porta de acesso a obra de Nick Drake.

"Lá vou eu em meu eu oval" de novo com minhas pesquisas, descobri várias coisas a respeito do figurinha, pra começo de conversa a biografia dele é povoada de lendas, ou seja, uns dizem uma coisa, outros essa mesma coisa um pouco modificada e assim por diante, creio que vocês terão que filtrar e ver a versão que querem ter como "verdade". De uma coisa eu tenho plena certeza: A música dele é muuuuuito boa e vale muito a pena esgotar os quatro álbuns que postarei aqui, existem mais alguns com extras e outakes, mas os quatro bastam. Em vida Nick lançou três discos: esse aí "Five Leaves Left", que é o primeiro de 1969, "Briter Layter" de 1970 e em 1972 seu último disco "Pink Moon". Discografia pequena, porém, de uma qualidade gigantesca. Os três albuns fazem parte da lista elaborada pela revista Rolling Stone dos 500 melhores álbuns já feitos no mundo, por aí já da pra ter uma idéia. Todos são de certa forma carregados de uma melancolia, mas o engraçado é que isso não incomoda. Eu sou suspeito pra falar de Nick Drake, pois sou viciadinho nos álbuns em questão. Aí está, deixo pra vocês tirarem suas próprias conclusões. Pra quem não conhece "faça-se" o favor de conhecer e pra quem já conhece e ainda não tem... Bom, acho que já ta demorando pra baixar. Ta esperando o que? rsrsrs Abração


Para Baixar e Sair Sacundindo: Nick Drake - 1969 - Five Leaves Left - Multiupload

Para Saber Mais: Bio 1 Bio 2 Bio 3 Bio 4 Homepage


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Orquestra Popular De Câmara - Danças, Jogos e Canções

"Danças, Jogos e Canções". Segundo álbum da Orquestra Popular De Câmara, tão excelente quanto o primeiro, o disco também é de tirar o fôlego (um bom gosto tremendo na escolha do repertório), canções como "Correnteza" de Tom Jobim e Luís Bonfá e "Tristeza Do Jeca" de Angelino De Oliveira ganham aqui versões ímpares. Outro compositor que marca presença, além dos integrantes é claro, é Hermeto Pascoal com duas composições que fazem parte do livro "Calendário Do Som" (projeto de Hermeto que consistia em fazer uma música por dia durante um ano), são elas: "23 De Junho De 1996" e "23 De Junho De 1997" início e fim do projeto. Ah!... Tem uma de Lennon e MacCartney também, "Black Bird".

Dos integrantes: Benjamim Taubkim aparece assinando "E Eles Ainda Dançam" faixa que abre o álbum, Teco Cardoso assina a que mais gosto do disco, a simplesmente e absurdamente excelente!!!! (nossa quanto "ente" rsrs) "Jabaculê No Jabour" dedicada a Hermeto Pascoal, Caíto Marcontes aparece com "Malunga", Mané Silveira com "O Circo Invisível De Fellini" e fechando o disco, de novo Caíto Marcondes agora com Ari Colares e Guello assinam "Vinheta 2". Ao todo são 10 faixas de altíssimo nível. Ah! Outro detalhe importante que é praticamente imperceptível: O disco todo foi gravado "Ao Vivo" (é mole?), aí você vê como essa galera é foda meeeesmo.

S'imbora que Esse é pra Sacundir a alma! rsrsrsrs Abração...


Para Baixar e Sair Sacundindo: Orquestra Popular De Câmara - 2003 - Danças, Jogos e Canções


Para Saber Mais: Resenha Danças, Jogos e Canções


Postado Por Marcel Cruz

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Jorge Ben - Extras 1969/1973

Depois da sobremesa o cafezinho e a conta por favor! rsrsrs Agora sim, esse é meu último post Jorge Beniano. Compilação feita exclusivamente pra vocês que passam por aqui, nela esta contida gravações de composições que Jorge não gravou (pelo menos não nos seus discos, pois ele participa da maioria delas). Sendo assim, salvo pelas faixas "Lá Vem Salgueiro" com Os Originais Do Samba e "Vendedor De Bananas" com Os Incríveis, todas as demais são "inéditas" a começar pela gravação de "O Cravo Brigou Com A Rosa" na interpretação de Claudette Soares lançada em 1969, ainda em 69 temos "Meu Guarda-Chuva", com Elizabeth Viana, com a Gal: "Deus é Amor" e "Tuareg", esta última foi trilha do filme "Roberto Carlos e o Diamante Cor-De-Rosa", "Vendedor De Bananas" com Os Incríveis e mais duas com os Originais Do Samba: "Se Papai Gira" e "Vou Me Pirulitar" (a gravação dessa não ta muito boa não). De 1970 temos com Doris Monteiro, "Se Você Quiser Mas Sem Bronquear" e com Elis Regina "Até Aí Morreu Neves". De 1971 temos com Erlon Chaves e Banda Veneno a famosa e polêmica "Eu Quero Mocotó" na verdade a música em si nem é poleeeeeemica, mas a o que gerou isso foi a apresentação da mesma no FIC de 71 com direito a mulheres "nuas" e tudo rsrsrs, ainda de 71 tem "Aleluia, Aleluia (E Ainda Tem Mais)" com Trio Mocotó. De 1972, ambas com Os Originais Do Samba, "Lá Vem Salgueiro" e "Tereza". 1973 também com Os Originais a excelente "Falador Passa Mal" e pra fechar duas com Wilson Simonal, "Colecionador De Amigos" e "Quem Mandou (Pé Na Estrada).

É isso aí...

"Quando a saudade chegar não estarei mais aqui vou me pirulitar... Por Isso eu vou m'embora ôô, está na hora ôô..."


Pra Baixar e Sair Sacundindo: Jorge Ben - 1969/1973 - Extras


Postado Por Marcel Cruz

domingo, 28 de outubro de 2007

Jorge Ben - Compactos 1968/1975

Acharam que eu tinha terminado? Pois é, ainda não! Tem que ter sobremesa né? rsrsrsrs e é isso mesmo, essa coletânea que eu criei é um deleite pra qualquer colecionador, pois nela está contida boa parte (se não todos) dos compactos lançados por Jorge entre os anos 1968 e 1975. Foram anos de garimpo pra conseguir isso tudo, creio que possa estar faltando algum (até, se alguém tiver alguma que não esteja nela me mande, por favor, rsrsrs), mas o grosso penso estar todo aí. São 21 faixas, das quais algumas, pra quem vem seguindo o blogg com certa freqüência já não são novidade, porém, tem as demais.Cinco delas são datadas de 1968: "A Lua é Minha", "A Minha Menina", que eu pensava só existir a gravação de 1973 no "Jorge 10 Anos Depois", "Queremos Guerra", música que participou do Festival Da Record De 1969, "Salve-se Quem Puder" e "Tê Tê (Tê Tê Tê Tê Tereza)" uma prévia de "Terezinha" gravada no álbum "Força Bruta". De 1969 eu coloquei a versão de "Charles Anjo 45" com Jorge e Caetano, "Carolina Carol Bela" e "Que Maravilha" com ele e Toquinho, também acrescentei "Zana" que não saiu em compacto mas sim no disco do Toquinho isso já em 1970 (só esclarecendo uma coisinha: o compacto saiu em 1969 mas o disco que contém as três faixas é de 70, por isso as datas tão como 1970 no post). Bom... Seguindo em frente, ainda 1970: "Camisa 12" que saiu no álbum que contém a narração dos jogos da Copa de 1970 lançado pela Philips e "Cosa Nostra" que foi lançada no disco "O Som Do Pasquim" lançado pelo jornal. De 1971 tem "Mano Caetano" que também não saiu em compacto mas sim no álbum "A Tua Presença" de Maria Bethânea. De 1972 tem quatro: "Bahia, Berço Do Brasil", "Lá Vem Salgueiro", "Olha a Beleza Dela" e "Tô Com Deus, Tô Com Amor". De 1973: "Hino Do Flamengo", Jazz Potatoes" e "My Lady". Fechando o pacote, de 1975: "O Saber Poético Da Literatura De Cordel" e "Sem Essa nº 5". Creio que vocês vão gostar muuuuito disso aí (falo por mim... eu ia dar pulos de alegria se encontrasse isso um tempo atrás) rsrsrsrs

Então por hoje é isso abração e bom proveito!!!


Para Baixar e Sair Sacundindindo: Jorge Ben - 1968/1975 - Compactos


Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Jorge Ben - África Brasil

Ok! Esse é o apogeu e o fim, ambas as coisas rolaram meio que simultaneamente. "África Brasil" um dos álbuns mais incríveis de toda a discografia brasileira lançado em 1976. Não era pra menos pois o time que executa tal projeto pode ser chamado na boa de "Dream Team". Arranjos assinados por José Roberto Bertrami, (exatamente quem você está pensando que é, sim é ele mesmo o cara do Azimuth), todos os arranjos sem exceção são geniais, seguindo em frente... Bateria e Timbales: Pedrinho, Joãozinho e Wilson Das Neves, Baixo: Dadi, Piano: João "Bum", Teclados: J.R. Bertrami, Surdo: Luna, Cuíca: Neném, Percussões: Gustavo, Joãozinho, Djalma Corrêa, Hermes e Ariovaldo. Nos metais: Oberdan e Marcio Montarroios (é mole?), ta bom né?

O álbum inicia com os caras já quebrando tudo no tema "Umbabarauma - Ponta De Lança Africano" que praticamente virou hino de futebol, o groove é alucinógeno rsrsrs, na seqüência uma releitura de "Hermes Trimegisto e Sua Celeste Tábua De Esmeraldo" aqui com o nome de "Hermes Trimegisto Escreveu", "O Filósofo", "Meus Filhos, Meu Tesouro", outra que aparece com nova roupagem é "O Plebeu" que outrora se chamou "A Princesa e o Plebeu" (Ver no álbum de 1964), "Taj Mahal", "Xica Da Silva", composta para o filme homônimo de Cacá Diegues, "A História De Jorge", excelente, "Camisa 10 Da Gávea" homenagem ao Zico, "Cavaleiro Do Cavalo Imaculado" e fechando o pacote "África Brasil (Zumbi)" um releitura extremamente funkeada de "Zumbi" gravado anteriormente na "Tábua De Esmeralda".

A partir desse álbum tanto musicalmente quanto graficamente os discos de Jorge nos deixaram a desejar, não sei se foi pela troca definitiva do violão pela guitarra (isso não faz sentido pra mim partindo do princípio de que esse álbum foi todo feito com guitarra, ou seja, faria sentido se o mesmo fosse ruim), outra hipótese? No álbum seguinte ele já não esta mais na Philips, Jorge migra pra SomLivre... Mais outra hipótese: O uso de roupa branca "All the Time" a la Roberto Carlos rsrsrsrs, essa foi sem noção né? Mas é que eu to tateando e não consigo chegar a nenhuma conclusão. O "Ben" continuou ainda por algum tempo mas já não era mais "Ben" de fato, creio que o "Jor" estava começando a fazer morada até assumir o posto e ser isso que hoje em dia lamentavelmente ouvimos como sendo o Jorge. Eu realmente tenho uma enorme dificuldade de aceitar que é a mesma pessoa.

Em termos de visual os álbuns ficaram cada vez piores, penso que talvez seja pra se igualar com o conteúdo... radical?... hummmm... Talvez, mas vá lá tiveram momentos de ressurreição como em "23" de 1993 (talvez pelo fato de ser ano de comemoração de 30 anos de carreira), mas ficou por aí, durou um álbum e ainda assim... Bom a questão toda é que embora ele tenha ido daqui pra outra, eu sou extremamente grato por todos esses álbuns divinamente concebidos (1963-1976), que fazem minha cabeça até hoje e que com certeza continuarão fazendo até sabe Deus quando.

Salve Jorge, Salve o Ben, Salve o Rei Do Sacundingunden!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Jorge Ben - 1976 - África Brasil


Postado Por Marcel Cruz

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Gil e Jorge - Ogum Xangô


Estamos chegando na reta final, penúltimo álbum do nosso querido, amado, idolatrado, salve salve Jorge Ben, ao lado de outra lenda (viva?): Gilberto Gil. Aqui se concretiza o projeto cuja gênese está no festival Phono 73 em que ambos dividiram o palco em duas músicas, "Jazz Potatoes" e "Filhos De Gandhi" (as duas estão incluídas no post "A Tábua De Esmeralda"). O álbum é uma loucura só, saiu originalmente em edição dupla (a primeira capa aí em cima), porém existem três edições diferentes das quais duas eu tenho e... Se tem alguma coisa de que me arrependo toda santa vez que lembro é disso! a terceira edição eu vi uma vez na vida e deixei passar, conclusão: nunca mais me deparei com ela novamente, mas voltando... A segunda edição saiu de modo compacto em um único volume, todas as faixas foram editadas e cortadas pela metade (a segunda capa aí) e a terceira (que penso ser a terceira) saiu com ambos os discos iguais a primeira edição, porém, separados cada um com uma capa diferente no qual um se chamava "Ogum" e conseqüentemente o outro "Xangô", a arte gráfica deles é fenomenal (tenho uma vaga lembrança do visual).

Reza a lenda de que esse disco foi gravado duma vez só, numa madrugada de 1975 e que a Jam teve até participação de Cat Stevens que estava de passagem pela terrinha, agora... Se isso é realmente verdade só deus sabe rsrsrs (ou não!) rsrsrs.

De um lado temos Gil e do outro Jorge totalmente em stereo, no centro Djalma(?) na percussão e Wagner(?) no Baixo. O álbum teve produção de Paulinho Tapajós e Perinho Albuquerque.

O repertório do disco é composto por 9 faixas das quais apenas três eram "inéditas", são elas: "Meu Glorioso São Cristóvão" que abre o Disco 1, ainda no Disco 1 "Jurubeba" e a terceira é "Sarro" vinheta de encerramento do Disco 2. As demais: "Nega", numa versão irreconhecível, "Quem Mandou (Pé Na Estrada)", que tinha sido gravada por Wilson Simonal em 1973 mas que aqui parece outra música, lembra um pouco a introdução de "Amante Amado" gravada no álbum de 1978 rsrsrs, "Taj Mahal", é aqui que aparece pela primeira vez a letra dessa música até então sem, "Morre O Burro, Fica O Homem", "Essa é Pra Tocar No Rádio" e "Filhos De Gandhi".

É um álbum pra ouvir com calma, talvez a princípio nem tudo agrade, mas insista que é dos mais fodas também. Acho que é isso, chega de papo né? Abração...

"... Meu glorioso São Cristovão... Livrai-nos do pecado e da perdição..." (hummmm... será? Melhor nãaaaaaao, deixe estar) rsrsrsrs


Para Baixar e Sair Sacundindo: Gil e Jorge - 1975 - Ogum Xangô


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Jorge Ben - à l'Olympia

"Jorge Ben à l'Olympia" é o registro de um show feito por Jorge em 1975. O time é o mesmo do "Solta o Pavão" o Admiral Jorge V que o acompanharia até 1977. Esse disco tem uma edição italiana lançada com o nome de "Jorge Ben Dal Vivo Al Sistina" essa edição italiana é mó falcatrua porque foi vendida como se fosse outro show, em outro lugar no caso. Os caras que idealizaram a mesma misturaram uns fonogramas de estúdio com esse registro ao vivo, acrescentaram umas palmas muito mequetrefes e absurdamente fake, deprimente tentativa de golpe rsrsrs, enfim, esse aí é o original e foi gravado em Junho de 75.

A galera que acompanha Jorge é a seguinte: João Roberto Vandaluz (Piano), Dadi (Baixo), Gustavo Schroeter (Bateria) e Joãozinho Pereira (Percussão).

No Brasil creio que só saiu uma edição em 1978 naquela série chamada "Fora de Série" do selo Fontana. É essa que tenho, vejam vocês que pra minha alegria esses dias me deparei com esse disco num sebo por 10 pilas! Que Maravilha!!!! Eu e minhas boiadas hahahaha.

O repertório do álbum é composto por 8 faixas das quais duas são Pout-Porries, as demais estão em sua forma original, ou seja, estão inteirinhas. É um disco muuuito bom Jorge e banda em alta performance, além de que é dificinho de achar, então aproveitem. A capa foi restaurada por Magda Joele a "Princesinha das Restaurações" rsrsrsrs.

No segundo post acrescentei a capa da edição alemã, além disso, o arquivo está com melhor qualidade, a meu ver mais no tamanho do que no sentido sonoro da coisa, fica a opção pra vocês...

É isso aí... Bebete vãobora que tá na hora...

Para Baixar e Sair Sacundindo: Jorge Ben - 1975 - à l'Olympia

Para Baixar e Sair Sacundindo: Jorge Ben - 1975 - à l'Olympia (Link Alternativo 320Kbps)


Postado Por Marcel Cruz

sábado, 20 de outubro de 2007

Jorge Ben - Solta O Pavão

Segundo o próprio Jorge esse álbum seria uma espécie de continuação do "A Tábua De Esmeralda" e de fato se você ouvir com calma e prestar atenção faz muito sentido. Da para identificar ecos da "Tábua" por aqui, como por exemplo, na faixa "Luz Polarizada", ou ainda nas excelentes "Assim Falou Santo Thomaz De Aquino" e "O Rei Chegou, Viva O Rei", faixas que nos convidam a uma viagem lá pra idade média, ou seja, o álbum é cheio de referências históricas.

Outra coisa que acho muuuito interessante é que esse álbum é cheio de orações. Orações? É, é isso mesmo, basta você ouvir "Velhos, Criancinhas e Cachorros" e o hino maravilhosamente arranjado por Osmar Milito "Jorge de Capadócia".

É claro que em um álbum desse porte não podiam faltar as mulheres, as mulheres do "Ben", aqui ele nos apresenta a "Dorothy" (adoro essa faixa), "Luciana", "Dumingas" e "Jesualda" mulheres que com nomes tão peculiares (salvo Luciana) não podiam ser de outro senão de Jorge.

Para completar o playlist ainda restam "Zagueiro", feita em homenagem ao então zagueiro do Flamengo: Rondinelli. “Se Segura Malandro" e "Cuidado Com O Bulldog". O álbum conta com participações especialíssimas, a primeira é a banda de apoio que acompanha Jorge, a lendária "Admiral Jorge V (Quinto)", nos corais quem aparece é o grupo Quarteto em Cy na faixa "Luciana" e de Evinha em "Dorothy", sem contar que todos os arranjos são assinados pelo já citado Osmar Milito (o mesmo arranjador da Tábua De Esmeralda), é isso! Esse é mais um disco ímpar.

Ah! Já ia esquecendo... Os extras! rsrsrs Então... Acrescentei três faixas, duas eu tenho plena certeza de que são de 1975 a outra nem tanto (se alguém souber me avise), são elas: "O Saber Poético Da Literatura De Cordel", que se não me engano foi um samba enredo, "Sem essa nº5" um reaproveitamento do tema de "Guerra, Queremos Guerra" só que com outro direcionamento e a terceira é a que não tenho certeza da data que é "Olha A Beleza Dela", agora sim... É isso. Abraços!

"... Perseverança ganhou do sórdido fingimento... e disso tudo 'naisceu' o amor..."


Para Baixar e Sair Sacundindo: Jorge Ben - 1975 - Solta O Pavão


Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Jorge Ben - A Tábua De Esmeralda

"...Esse é meu novo disco... que tem por título 'A Tábua De Esmeralda' que foi onde começou toda alquimia e... eu faço nele uma alquimia musical..."

Palavras proferidas por Jorge Ben no dia 19 de Maio de 1974 como introdução no clipe de lançamento do álbum. O clipe passou no programa Fantástico da rede globo e a música era "Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas", engraçado de ver, porém, excelente! rsrsrs O álbum como um todo é um pacote perfeito todas as faixas se complementam é de fato uma alquimia perfeita. A opinião a respeito desse disco é unânime: é o disco mais foda do Jorge!!!! (complicado falar isso, mas tenho que dar o braço a torcer, é um álbum realmentemuuuuuuuuuito foda), não tem uma musiquinha ruim se quer. O Disco abre com "Os Alquimistas...", na segunda o cara vem cachimbando "O Homem da Gravata Florida" você ainda nem recuperou o fôlego e tome outra! "Errare Humanum Est", "Menina Mulher Da Pele Preta", "Eu Vou Torcer", "Magnólia", "Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar", "Zumbi", "Brother", "O Namorado Da Viúva", "Hermes Trimegisto" e "Cinco Minutos" ufa!!!!! Haja fôlego! Outro detalhe, pode deixar no modo "repet" que não enjoa. Esse foi outro daqueles que me deixou babando e em estado de choque de tão bom que é, quase furei o vinil, gastei alguma agulhas ouvindo esse disco rsrsrs pleno deleite auditivo. Mas bóra lá pros extras.

Então... Ta recheadinho de extras! Pra começar eu inclui no post dois clipes que encontrei, ambos foram ao ar no Fantástico um em maio e outro em dezembro de 1974. As músicas?

"Os Alquimistas..." e "O Namorado da Viúva" nesta Jorge já está no visû do próximo álbum (Solta O Pavão). Além dos clipes acrescentei a primeira gravação de "Zumbi" feita no festival "Phono 73", ao vivo, linda! Do mesmo festival coloquei "Jazz Potatoes" também ao vivo com a participação de Gilberto Gil (a gênese dum projeto entre os dois - Gil e Jorge) e "Mas Que Nada+É De Manhã" de Caetano Veloso. Eu ia acrescentar as imagens desse Phono 73, mas não consegui separar a tempo, mas podem ficar tranquilos que logo logo postarei o filme completo aqui, deixa eu aprender a mecher nesses programas direito rsrsrs... Ta bom de papo né?

"...É Verdade Sem Mentira Certo Muito Verdadeiro..." com vocês: A Tábua De Esmeralda!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Jorge Ben - 1974 - A Tábua De Esmeralda


Postado Por Marcel Cruz