terça-feira, 29 de abril de 2008

Doris Monteiro - Doris

O ano de 1971, musicalmente falando, foi realmente incrível, fico imaginando o clima da época e chego a conclusão de que ficaria louco varrido ao passar em qualquer loja de discos. De duas uma, ou eu surtaria, ou eu deixaria meu salário na primeira que encontrasse, rsrsrsrs.

Esse álbum da Dóris Monteiro seria um dos que ceifaria sem pensar duas vezes! O repertório é impecável e foi todo arranjado por Geraldo Vespar (outro arranjador genial). Lembro bem da primeira vez que ouvi esse disco de cabo a rabo. Pleno êxtase!

A faixa de abertura já pega pegando, "É isso aí" de Sidney Miller, que no começo dos 2000 foi re-gravada por Paula Lima, fato bom por ressuscitar a canção, e ruim porque ela alterou a letra e, particularmente, achei bem sem sal essa versão, mas voltando pra Dóris... Bom, na seqüência de "É isso aí" temos uma sucessão de músicas excelentes. As que mais gosto e dou destaque são as seguintes: "Eu quero, Eu quero, Eu quero" um sambaiãoafoxé-rock (noooossa!rsrsrs) de Elizabeth Viana, "De noite Na cama" de Caetano Veloso, que no mesmo ano também foi gravada por Erasmo Carlos no excelente "Carlos,Erasmo..." e "Côco Verde", do pancada Sergio Sampaio.

Os arranjos são todos muito bem concebidos e contribuem pro disco ser viciante de fato, outro daqueles que ouvimos inúmeras vezes sem cansar. O Vespar tem um trabalho solo muito bom, mas segue outra linha, é quase o caso do Briamonte citado no post anterior.

Em 1972, Dóris gravou um álbum que é meio que seqüência, uma espécie de continuação deste. Mas pra mim esse ainda é o mais top dela.

Por hora acho que... "É isso aí"! rsrsrs



Para Baixar e Sair Sacundindo: Doris Monteiro - 1971 - Doris


Para Saber Mais: Dóris Homepage - Bio 1 - Bio 2 - Discografia


Postado Por Marcel Cruz

domingo, 27 de abril de 2008

Abílio Manoel - Pena Verde

A primeira vez que ouvi Abílio Manoel foi numa coletânea chamada "Samba-Rock" isso em 2001/2002. A faixa contida no citado volume era "Luiza Manequim", que começa com um violão e uma metalera quebrando tudo! Chapei na hora (muito tempo depois fui descobrir que era arranjo de José Briamonte, o mesmo arranjador do álbum de 1969 do Jorge Ben, explicado?... E como! rsrsrs). Novamente Marcel em busca do Santo Graal. Na época não consegui saber de que disco era a música, mas acabei trombando com esse aí. "Pena Verde", lançado em 1970 é talvez o trabalho mais conhecido de Abílio. É um disco incrível!!! Re-ouvindo com calma consegui sentir a síntese do período/época que o disco carrega consigo e fiquei realmente... falta-me a palavra... não é surpreso... ah, fiquei... puxa vida, fiquei de cara (no bom sentido, é claro!) com essa nova leitura.

O disco é samba-rock nas faixas: "Pena Verde", "Cavaleiro Andante", "Verdejar" e "Rosa Cor De Rosa". Tropicalista em: "Nas Areias Da Lua", que é genial!, "Cata Vento" e "Aldeia", tema instrumental do disco, Jovem Guarda em: "Andréa" e "E Adriana Chorava", "Caminhando para O Azul" me lembra Chico Buarque naquela fase inicial, e por fim "Arco-íris", que é meio Bossa Nova.

Quem divide os arranjos são os maestros Luiz Arruda Paes e José Briamonte, exatamente o mencionado acima, o cara é foda! Engraçado que os discos dele não são tão bons quanto os que ele arranja, pelo menos não me fizeram muito a cabeça, a não ser um deles e nem foi todo o disco, rsrsrs. Mas ainda assim está entre meus arranjadores preferidos.

Como bônus acrescentei a faixa "Luiza Manequim", que é do álbum "Abílio Manoel - Entre Nós" de 1972, um puuuuta dum álbum também.

Nos links abaixo deixei um do Youtube que tem uma entrevista com ele. É foda a facilidade que as pessoas tem de cagar com as coisas, rsrsrs. A entrevista abre com Abílio cantando uma versão em ritmo de reggae de "Pena verde". Sem comentários, vocês vão entender o que digo ao ouvirem a original e a regravação rsrsrs. É isso aí, fui!


“...Pus um cravo na lapela, Sou escravo eu sou dos olhos dela, Pena Verde no chapéu, Me deu sorte ela caiu do céu...”



Para Baixar e Sair Sacundindo: Abílio Manoel - 1970 - Pena Verde


Para Saber Mais: Abílio Manoel Homepage - Bio 1

Entrevista YouTube: Parte 1 - Parte 2


Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Wilson Das Neves - Samba Tropi

Ainda em 1970 Erlon assinou outro trabalho que acho muito bom, a parceria agora foi com o monstro sagrado, percussionista e um dos melhores bateristas do mundo: Wilson Das Neves! O álbum tem o curioso nome de SambaTropi e é composto de temas que vão de Jorge Ben (que a alcunha já faz lembrar) a Beatles. Erlon fez um puuuuta dum trabalho massa nesse álbum, pois há quem diga que os arranjos dele acabaram ficando melhor que os originais, rsrsrsrs. A faixa “Sarro”, contida nesse volume, fez parte da trilha do filme "Roberto Carlos e o Diamante Cor-De-Rosa" que foi lançado no mesmo ano. O tema arremete um pouco ao Hypnotic Brass Ensemble, pelo menos o começo dele. Outra faixa que acho muito boa apesar das intervenções feitas é "Repouso", arranjo excelente. "Moeda, Reza e Cor" que é a 10ª faixa tem a participação de Dom Salvador.

Wilson Das Neves foi "O" Batera na década de 70 (na verdade final de 60 até meados de 70), se você pegar os discos mais marcantes da época o figura consta na ficha técnica, é de cair o queixo. Esse álbum tem algumas coisas que não me agradam muito, mas não posso negar que são boas, é foda porque não tem como ser ruim tendo de um lado Erlon e do outro Wilson, rsrsrsrs, e, além do mais, é um disco bem dançante, bom, vocês vão ver.

Ah! Sim, concordo plenamente! A capa poderia ser melhor mesmo, rsrsrsrs, vamos e venhamos ela é realmente horrível, as fontes usadas até que são legaizinhas, mas o resto...

Se tiverem um tempo acessem os links abaixo, vale a pena saber um pouco mais sobre o incrível “Das Neves!!!”, aliás, agora que lembrei que ele já apareceu aqui no Sacundin junto com a Elza Soares, lembram? Então pra quem baixou a Elza sabe bem de quem estamos falando, chega de conversa fiada né? É isso aí Abração e vambora!!! Iuhuuuuu


Para Baixar e Sair Sacundindo: Wilson Das Neves - 1970 - Samba Tropi


Para Saber Mais: Bio 1 - Bio 2 - Bio 3


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Erlon Chaves - Banda Veneno De Erlon Chaves

Outro maestro genial que tivemos e que foi daqui pra outra bem cedo se chama Erlon Chaves. Eu conheci o trabalho dele justamente através de uma faixa contida nesse volume, (que pelo que pesquisei, ainda não se encontra na rede, ou melhor, não se encontrava, rsrsrs). A faixa em questão é a composição de Jorge Ben, chamada "Eu Quero Mocotó", que concorreu ao FIC de 1970, onde a defesa do tema criou uma polêmica gigantesca. Zuza Homem De Mello narra muito bem o episódio no livro "A Era Dos Festivais - Uma Parábola". Segue o trecho abaixo:


"Para a apresentação de "Eu Também Quero Mocotó", na final de 25 de outubro de 1970, Erlon resolveu incrementar ainda mais o happening, que já ocorrera na apresentação classificatória da música, quando sua Banda Veneno, somando 40 pessoas entre cantores e músicos (Eita, banda larga!), fez platéia e jurados dançarem ao som da canção, feita mesmo pra dançar, só à base de riffs dos metais, ritmo de boogaloo (a moda black de então). E aí anunciou, segundo Zuza: "Agora vamos fazer um número quente, eu sendo beijado por lindas garotas. É como se eu fosse beijado por todas aqui presentes".

"Na platéia foi uma vaia só. Nos lares, algumas esposas brancas engoliram em seco, ofendidíssimas, ao lado dos maridos". E o happening rolou.

Só que, segundo nosso amigo Zuza, "o espetáculo de um negro sendo beijado por loiras no encerramento do V FIC foi demais para os padrões conservadores da época, e Erlon Chaves foi levado, dias depois, para um interrogatório na Censura Federal", ao qual se seguiu a prisão, segundo consta, pela influência de esposas de alguns generais da Ditadura, ficando o músico, depois de libertado, proibido de exercer suas atividades profissionais em todo o território nacional por 30 dias".


Imaginem se eu não ia querer saber mais sobre o figura! Foi dessa forma que saí em busca do disco. Encontrei uma re-edição lançada em 1978, pelo selo Fontana, com uma capa horrível, mas, enfim, as faixas estavam todas lá. A capa original consegui muito tempo depois, é essa aí.

O álbum é genial, é funk, é samba-rock, é caribenho, é de "sacundir" o indivíduo. O lado A, inicia com uma versão excelente de "Cosa Nostra" do Jorge Ben, seguida por "Shirley Sexy / Sexy Appeal" (pra quem baixou o Portinho, vai ouvir a "Shirley Sexy" com letra agora, um sarro). "Oh Happy Day", "Fora De Série", de Marcos e Paulo Sérgio Valle, a dita cuja "Eu Também Quero Mocotó" e pra fechar "Drive-In", de Erlon Chaves, essa foi a que achei mais sem sal, talvez por ser lentinha.

O lado B começa esmerilhando com "Pulo, Pulo", de Jorge Ben, seguida de "Quem é?", de Erlon Chaves, que pra mim é a mais foda do disco todo, o instrumental é espetacular. Depois disso, temos, "Madalena", de Ivan Lins, "Jesus Cristo", de Roberto e Erasmo, "Menina Da Ladeira" de João Só, "Você Abusou", de Antonio Carlos e Jocafi, e, finalizando o volume, outra lentinha de Erlon e Arnoldo Medeiros, "Fim De Baile".

Dos discos que Erlon gravou com sua Banda Veneno esse é, de longe, o que mais gosto, os demais não me fizeram tanto a cabeça, tanto que tenho, mas ouvi pouquíssimas vezes. É isso aí e fim de Papo!

"...Eu quero mocotó, tó tó tó..." rsrsrsrs


Para Baixar e Sair Sacundindo: Erlon Chaves - 1971 - Banda Veneno De Erlon Chaves


Para Saber Mais: Bio 1 - Bio 2 - Bio 3


Postado Por Marcel Cruz

sábado, 19 de abril de 2008

Portinho e Sua Orquestra - Fogo Nos Metais

Sabe aquele papo de que as aparências enganam? Pois bem, esse é um desses casos. Se eu fosse depender da arte gráfica pra baixar ou mesmo comprar esse álbum não sei se o faria rsrsrs. Porém, o conteúdo que essa capa envolve... É simplesmente fenomenal!!! Uma das melhores coisas que já ouvi, o repertório é de certa forma comum, mas vamos por partes, comum hoje em dia, pois, no ano em que o volume foi lançado, eram composições candidatas a entrar pro "hall" das clássicas e, hoje, 43 anos depois se tornaram clássicas e comuns, mas é justamente aí que nos enganamos, as composições podem ter essa característica, mas os arranjos...

É incrível a criatividade do Maestro Portinho e mais incrível o tratamento dado para cada composição. O que ele faz é uma espécie de "jogral" com os naipes de metais. Uma frase começada pelos trompetes é finalizada pelos trombones e vice versa, a percussão e bateria, num suingue absurdo, dialogam com a guitarra e toda a orquestra, é lindo e contagiante, tudo ao mesmo tempo, agora.

Descobri esse álbum muito por acaso e como tem me ocorrido (graças a sabe lá o que), por um preço realmente simbólico. O que me chamou atenção foi o ano de lançamento e o repertório que o álbum trazia escrito na contra capa. Imaginem a agulha descendo e tocando o sulco da bolacha preta que a essa altura já rodava no prato do toca-disco...

As primeiras frases saindo em alto e bom som nos alto-falantes da loja e minha cara de espanto, surpresa, alegria ou sei lá o que, a cada trecho que selecionava e era reproduzido. Todo mundo já deve ter passado por isso: sabem quando a gente encontra dinheiro na rua e da aquela olhada pros lados com receio de que tenham visto antes e digam: “-Hei! Isso aí é meu!”, rsrsrs, foi exatamente essa a minha reação ao me dar conta da jóia que eu tinha em mãos. Paguei e saí muito rápido da loja direto pra casa na ânsia de ouvir e me deleitar com aquele álbum.

Não faço a menor idéia de como ele vai bater, se é que vai bater em vocês. O disco esta aí, inteirinho e pronto pra ser ouvido, re-ouvido ou até mesmo deletado depois, rsrsrsrs. Eu só sei que ele me chapou demais e ainda o faz. Na seqüência vem outro Portinho, que acho tão genial quanto.

Para Saber Mais: Infelizmente não se encontra uma biografia nem que seja pequena sobre Portinho na rede. O que se sabe são as informações das capas dos discos, e de trabalhos assinados por ele, nada mais. No próximo post vou tentar sanar, embora superficialmente, isso.

Fui!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Portinho e Sua Orquestra - 1965 - Fogo Nos Metais



Postado Por Marcel Cruz

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Portinho e Sua Orquestra Escaldante - Fogo Nos Metais 1971

Depois da primeira porrada, quando ainda em estado de recuperação, do além, surge outra. Haja força pra agüentar tanta pancadaria sonora! rsrsrsrs Alguns dias depois, fuçando pelos sebos da redondeza, essa coisinha aí aparece na minha frente, não precisou mais de meio segundo pra eu estar a caminho de casa novamente, não quis nem ouvir na loja, paguei e voei pra casa. Que coisa mais genial!!! Portinho abre o volume com uma versão instrumental de "O Cafona", tema da novela homônima composta pelos irmãos Vale (Marcos e Paulo Sérgio), um samba-rock de primeiríssima!!! Em seguida um samba de Hervé Cordovil, chamado "Pé De Manacá", dois de Antonio Carlos e Jocafi ("Mas Que Doidice" e "Você Abusou"), uma versão apoteótica de "Ai! Que Saudades Da Amélia" e, pra finalizar o Lado A, um pot-pourri com "Foi Um Rio Que Passou Na Minha Vida", de Paulinho Da Viola e "Festa Para Um Rei Negro", de Zuzuca.

O lado B incia com "Tema De Fogo Nos Metais", composição do próprio Portinho. Na sequência vem, "Shirley-Sexy" de Fred Falcão e Arnoldo Medeiros, que é outra das geniais. As demais são: "Odete" de Herivelto Martins e Dunga, "Menina Da Ladeira" de João Só, "Esta Noite Serenou" de Hervé Cordovil e, pra fechar, "Tema Da Gaiola De Ouro", de Alfredo Borba.

Conforme o prometido pesquisei a respeito de Portinho e as únicas informações que consegui recolher são as seguintes:

O nome verdadeiro de Portinho é Antonio Porto Filho, era Clarinetista e Saxofonista, nasceu no Rio Grande Do Sul e pelo que entendi em Porto Alegre, mas essa informação não tenho como provar. Participou nos anos 40 do regional de Claudionor Cruz, nos 50 do regional do Rago e foi uma figura da história do rádio do RJ e SP. Deu aulas na U.L.M. (Univesidade Livre de Música) , em São Paulo em seus últimos anos de atividade. (Tudo isso foram coisas que li na rede)

Pelos discos que encontrei assinados por ele, cheguei a conclusão de que o meio que ele mais transitou foi o da Jovem-Guarda, inclusive existe um álbum dele chamado "Portinho - O Maestro Iê-Iê-Iê" .

Portinho assina arranjos de artistas como Ed Carlos, Cláudia Barroso (é atribuida a ele a descoberta dela), Demétrius, Martinha, Waldick Soriano (que em entrevista disse que Portinho falou que ele tinha que compor uma música sobre cachorro, rsrsrs, logo, Portinho é o avô do "Eu Não Sou Cachorro Não", kkkkkk), aliás, o disco de 1970 de Waldick que ele arranjou é fuderosíssimo!

Além desses, Portinho assina arranjos de alguns discos de Ângela Maria, Paulo Vanzolini e Nelson Gonçalves. Na sua discografia, encontrei um álbum só com composições de Noel Rosa, outro com as de Ary Barroso e, além desses, existe um lançado em 1977 onde ele interpreta só Choros. Num texto que li, o jornalista e músico Luis Nassif escreveu a seguinte frase: "Maestro Portinho (um dos pais do choro moderno)".

Creio que com isso aí deu pra ter uma noção do que o cara foi. É realmente inacreditável esse ostracismo de informação, pra mim chega a ser desrespeitoso. Bom... acho que é isso. Foi o que consegui, se porventura alguém tiver mais informações entre em contato comigo para que eu possa acrescentar aqui.

Divirtam-se!!! Esse disco merece volume máximo!!!!!! Iuhuuuuuuuu!!!! rsrsrs


Para Baixar e Sair Sacundindo: Portinho e Sua Orquestra Escaldante 1971 - Fogo Nos Metais


Postado Por Marcel Cruz

terça-feira, 15 de abril de 2008

Baden Powell - Baden

Pra fechar o "pacote Baden" com categoria deixo outra peça genial, "Baden". Álbum lançado em 1968, nele encontramos versões instrumentais de "Canto De Ossanha" e "Canto De Xangô". Além desses dois afros-sambas já conhecidos, temos mais dois da safra, até então inéditos, são eles: "Saravá", destruição total! (no bom sentido, é claro, rsrs) e "Percussão e Batuque", que, creio, ter sido um improviso de última hora concebido no próprio estúdio.

As releituras contidas no volume, como não poderia ser diferente, são geniais, a começar pelas clássicas "Tristeza", de Haroldo Lobo e Niltinho e "Manhã De Carnaval", de Luiz Bonfá. Seguem, ainda, "Lamentos" de Pixinguinha, que posteriormente ganharia letra de Vinícius De Moraes, "...Das Rosas", de Dorival Caymmi e "Round About Midnight" de Thelonious Monk, pra fechar o repertório do volume temos de Baden a não menos genial: "Invenção em 7 e 1/2".

A minha vontade era postar todos da fase, mas, creio, que esses representam bem e são suficientes, pelo menos, pra aguçar e incentivar a procura de mais material, rsrsrs.

"...Saravá!!!..."


Para Baixar e Sair Sacundindo: Baden Powell - 1968 - Baden


Postado Por Marcel Cruz

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mais de 40.000 acessos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Iuhuuuuu!!! Aonde Será que isso vai chegar?!!!! rsrsrsrs

Valeu pelas visitas!!!!
Abração pra todos/todas do Mundo!!! rsrsrs
Sacundinbenblog: Um Blog Pra Quem Tem Sacundin!!!


Marcel Cruz

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Vinícius De Moraes e Odette Lara - Vínicius e Odette Lara

É incrível, como a produção de Baden e Vinícius foi enorme em 1963. Eles criaram composições que dariam bem pra uns 6 discos, creio, isso é coisa pra dedél!!! Esse aí é um dos primeiros "solos" de Vinícius De Moraes, quem o acompanha é a então musa do Cinema Novo Odette Lara. O álbum todo foi arranjado pelo genial Moacir Santos, aliás, isso é outra coisa incrível: Vinícius, Baden, Moacir Santos e Odette Lara, todos juntinhos em um único disco!!!! Quer coisa melhor? Ah! E todas as composições são da duplinha dinâmica aí. Outra curiosidade que descobri é que esse foi o álbum de estréia do selo "Elenco" de Aloysio De Oliveira.

A Elenco foi um selo que se tornou sinônimo de qualidade, tanto musicalmente como graficamente (é uma capa melhor que a outra), pelo menos na década de 60 e 70, depois dessa fase vi algumas coisas lançadas que não mereciam o selo, mas não vem ao caso, pois boa parte do catálogo hoje em dia é clássico e indispensável em qualquer coleção que se preze. Até porque cada volume concebido era devidamente escolhido a dedo.

É desse álbum aí a versão original de “Samba Da Benção”, “Berimbau”, “O Astronauta”, “Deve ser Amor”, "Samba em Prelúdio" e mais um monte que vocês verão, agora chega de papo, fui!!!


Para Baixar e Sair Sacundindo: Vinícius De Moraes e Odette Lara - 1963 - Vínicius e Odette Lara


Para Saber Mais: Elenco - Odette Lara - Vinícius Homepage


Postado Por Marcel Cruz

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Baden Powell - À Vontade

Eu havia dito 3? Pois é, ledo engano! rsrsrs Re-ouvindo os discos de Baden, descobri que são bem mais de 3 preferidos, aliás, são vááááááários, porém, o predomínio é a década de 60 até meados de 70, fase que pra mim foi insuperável. Baden em sua melhor forma e performance, algumas coisas realmente não me agradam, mas no geral é uma sucessão de discos arrasadores.

Esse aí é dessa fase e vai ser o disco onde as primeiras aparições dos afros-sambas se dão. "Berimbau", com apenas parte da letra cantada (o refrão), "Candomblé", que deixa bem clara as coisas que citei no post anterior, "Consolação", ainda sem letra e "Sorongaio", que é a minha preferida no álbum, figuram entre os Afros-Sambas. Fora isso, temos ainda de Baden, a genial "O Astronauta", "Conversa De Poeta" e "Samba Triste". Entre as releituras, "Garota De Ipanema" e "Samba Do Avião", ambas de Tom Jobim, em versões memoráveis. A última a mencionar é "Saudade De Bahia", de Caymmi.

Os músicos participantes são nomes que desconheço, como o flautista Jorge Ferreira da Silva, os bateristas João Batista e Stockler Pimentel, além do "sorongueiro" Pedro Dos Santos, pro baixista não deram os créditos, ou seja, não da pra saber quem foi... Acho que é isso, Vambora?


Para Baixar e Sair Sacundindo: Baden Powell - 1963 - À Vontade


Postado Por Marcel Cruz